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Colégio Universitário realiza treinamento sobre acolhimento e inclusão, com equipes da limpeza e da portaria da instituição

publicado: 07/03/2022 12h24, última modificação: 07/03/2022 19h41
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O Colégio Universitário da UFMA, por meio do Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Educacionais Específicas (Napnee), desenvolveu uma ação do projeto “Inclusão começa na porta” com as equipes de profissionais da limpeza e da portaria do local. O treinamento buscou capacitar profissionais que atuam fora da sala de aula para o bom acolhimento de toda a comunidade escolar.

O coordenador do Napnee, o professor Paulo Roberto Silva, explanou que a ação buscou sensibilizar e capacitar esses profissionais para uma atuação mais inclusiva, visto que todos os profissionais do ambiente escolar são importantes no processo de relações escolares. “É muito comum, em uma escola, que apenas os professores recebam capacitações para tratar pessoas com deficiência, mas nós vimos a necessidade de que todos os colaboradores tenham acesso a este treinamento, para acolher bem todos os alunos, sem distinção de tratamento”, detalhou.

A atividade abordou os conceitos de educação inclusiva e algumas especificidades dos estudantes da educação especial. Os participantes aprenderam sobre como agir no cotidiano escolar com cada grupo de alunos. No final, foram apresentados alguns recursos específicos do Napnee, bem como foram realizadas vivências da condição de deficiência visual, com usos de óculos que simulam a baixa visão, além da técnica de guia vidente e uso da bengala longa.

O nome do projeto é inspirado justamente na ocupação dos profissionais que compõem o público-alvo, por justamente serem as pessoas que proporcionam, muitas vezes, o primeiro contato com o público discente do Colun. “Seja para fazer uma matrícula, ou para receber uma instrução, essas pessoas não eram treinadas para lidar com alunos especiais, e isso faz com que o projeto seja muito útil para o trabalho dessas pessoas”, declarou o professor.

Os treinamentos começaram antes do início da crise sanitária do novo coronavírus, fazendo com que os trabalhos fossem interrompidos. Contudo as ações voltaram em um novo formato, de acordo com as possibilidades que as plataformas on-line possibilitam. “Meus pais trabalharam aqui: meu pai trabalhou na segurança e minha mãe trabalhou na equipe de limpeza do Colun, daí vi como era importante essas pessoas entenderem como tratar os alunos especiais da nossa escola”, acrescentou Paulo Roberto.

Assim como esse projeto, o núcleo desenvolve ações sistemáticas com alunos, professores, pais e demais membros da comunidade relacionados à inclusão escolar, tudo para proporcionar um ambiente mais acolhedor a todos, segundo o coordenador.

Por: Carlos Alcântara

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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