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Câmpus de Chapadinha se destaca no SEMICTI 2025 com 81 trabalhos e forte participação da comunidade

publicado: 27/11/2025 09h16, última modificação: 27/11/2025 12h03
Câmpus de Chapadinha se destaca no SEMICTI 2025 com 81 trabalhos e forte participação da comunidade

Centro de Ciências de Chapadinha recebe programação da 37ª edição do Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) e a 17ª edição do Seminário de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SEMITI). Foto: Ivandro Coelho

O Centro de Ciências de Chapadinha (CCCh), da Universidade Federal do Maaranhão (UFMA), reafirmou a força de sua produção científica e tecnológica durante a 37ª edição do Seminário de Iniciação Científica (SEMIC) e a 17ª edição do Seminário de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (SEMITI). O evento, promovido pela Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-graduação e Internacionalização da UFMA (Ageufma), ocorre simultaneamente em todos os doze centros da Universidade entre os dias 24 e 28 de novembro.

A programação do Câmpus de Chapadinha foi realizada na manhã dessa quarta-feira, 26, e reuniu 81 trabalhos científicos em diversas áreas do conhecimento. As Ciências Agrárias e Ciências Biológicas lideraram o maior número de pesquisas. Para o professor Marcos Vinícius da Silva, presidente da comissão local do SEMITIC, o crescimento da produção acadêmica do CCCh fortalece a divulgação científica e amplia o impacto da UFMA na região.

Além das pesquisas de graduação, o evento também valorizou projetos de produção tecnológica e iniciativas voltadas ao ensino médio, desenvolvidos por meio dos programas de iniciação científica (PIBICs). Essa estratégia tem consolidado parcerias com instituições estaduais, como o Instituto Estadual de Ciência e Tecnologia (IEMA), que trouxe alunos para participar das apresentações. “Esse movimento amplia o impacto educacional não apenas dentro da UFMA, mas em toda a região, fortalecendo a integração entre ensino, pesquisa e extensão”, destacou o professor. 

Grazieli Santos, aluna do IEMA, e Marcos Bomfim, diretor do Cêntro de Ciências de Chapadinha durante a programação do SEMIC e SEMITI. Foto: Ivandro Coelho

Outro diferencial do Câmpus de Chapadinha é a busca por financiamento junto à FAPEMA, garantindo bolsas de iniciação científica e aproximando a pesquisa das políticas públicas e dos produtores locais, além de fomentar parcerias com empresas privadas. Para o diretor do CCCh, Marcos Bomfim, o SEMITIC é uma oportunidade única de troca de experiências e de divulgação dos avanços alcançados pela Universidade. “O evento mostra a grandeza do nosso Centro e a qualidade dos nossos pesquisadores”, declarou.

Inovação

Entre os trabalhos apresentados, destacou-se a pesquisa do estudante Raí Araújo Costa Souza, integrante do grupo de Estudos em Análise de Solo (NEAS) do CCCh. O estudo propõe o uso de imagens digitais e programação em Python para quantificar o carbono orgânico no solo, oferecendo aos produtores da região uma solução prática e sustentável em substituição às análises laboratoriais tradicionais.

Raí Araújo Costa Souza propõe o uso de imagens digitais e programação em Python para quantificar o carbono orgânico no solo. Foto: Ivandro Coelho

Já a aluna Maria Grazieli da Silva Santos, do IEMA, apresentou um projeto de sensoriamento remoto para mapear áreas de cultivo de soja no Maranhão. A pesquisa analisa índices de vegetação e fornece dados que auxiliam agricultores na tomada de decisões, promovendo sustentabilidade e competitividade na produção. 

Com a participação de estudantes bolsistas, voluntários e pesquisadores, o SEMICTI 2025 reforça o papel do CCCh-UFMA como polo de inovação e ciência, aproximando a Universidade da comunidade e aumentando o impacto das suas pesquisas em todo o Maranhão.

 

Por: Ivandro Coelho

Fotos: divulgação

Revisão: Jáder Cavalcante

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