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Aprovada resolução de Empreendedorismo e Empresas Juniores na UFMA

publicado: 22/04/2021 09h00, última modificação: 22/04/2021 09h16

As resoluções Nº 339, de 15 de janeiro de 2021, e  Nº 340-CONSUN, de 11 de fevereiro de 2021, regulamentaram a política de empreendedorismo e as normas para criação, qualificação, reconhecimento, funcionamento e acompanhamento das Empresas Juniores (EJs) no âmbito da Universidade Federal do Maranhão.

De acordo com as resoluções, os principais objetivos são a promoção e disseminação da cultura empreendedora, fomentando o desenvolvimento de empresas juniores, startups, spin-offs, incubadoras, aceleradoras, parques tecnológicos e ambientes de inovação em todos os câmpus da UFMA

O professor Walter Nunes, Diretor de Empreendedorismo da Ageufma, comentou a relevância da implementação da resolução: “A Universidade está preocupada e inserida na formação do ecossistema empreendedor da região, no sentido de incentivar e promover a cultura empreendedora em todos os níveis”, destacou.

Gestão da Política de Empreendedorismo

Uma das novidades é que a Política de Empreendedorismo da UFMA ficará sob a responsabilidade da Ageufma e será executada pela sua Diretoria de Empreendedorismo (Demp), por meio da Coordenação de Formação Empreendedora e Empresas Juniores (CFEJ) e da Coordenação de Incubação, Startups e Parque Tecnológico (Cisp). Antes, o empreendedorismo era de responsabilidade da antiga Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Empreendedorismo, que agora é Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC).

A incubação de empresas e ideias de negócios inovadores ficará sob a gestão do Núcleo Avançado de Empreendedorismo da UFMA (Nave-Ageufma), que é o espaço físico que abrigará todas as atividades de fomento à política de empreendedorismo e gestão da inovação, como o programa de educação empreendedora, o programa de modelagem de negócios, o programa de desenvolvimento de startups e spin-offs,  incubação e aceleração de empresas, desenvolvimento e acompanhamento de empresas juniores, gestão da inovação e serviços tecnológicos,  espaço de co-working, eventos e laboratórios, e gestão do parque tecnológico.

“Pretendemos apoiar e incentivar projetos na instalação de incubadoras, fortalecendo e favorecendo o surgimento de startups, também apoiando a instalação e o fortalecimento de empresas juniores como o estabelecimento das redes de compartilhamento. Isso faz parte da nossa proposta de educação empreendedora”, finalizou o diretor de Empreendedorismo.

As coordenações de Formação Empreendedora e Empresas Juniores (CFEJ) e de Incubação, Startups e Parque Tecnológico (Cisp) estão sob a responsabilidade da Diretoria de Empreendedorismo da Ageufma e têm, entre outros objetivos, disseminar e fomentar a cultura empreendedora para toda a comunidade universitária por meio do processo de ideação, pré-incubação, incubação e aceleração de modelos de negócio no âmbito da UFMA; estimular e atuar na formação da cultura empreendedora no ambiente acadêmico por meio de práticas da educação empreendedora que transformem a Universidade em um espaço de conexão e protagonismo para o desenvolvimento do ecossistema empreendedor do Estado Maranhão.

Novidades para Empresas Juniores

As Empresas Juniores da UFMA serão reconhecidas pela Diretoria de Empreendedorismo da Ageufma e poderão envolver mais de um curso, desde que haja, ao menos, um orientador de cada curso envolvido no projeto/atividade. Os cursos de graduação, por sua vez, poderão se vincular a até duas empresas juniores, desde que essas tenham nichos de mercado diferentes.

A empresa júnior, para se vincular à UFMA, deve apresentar um Plano Acadêmico, o qual deverá ser aprovado internamente na Instituição, conforme trâmite e disposições constantes na Resolução, observando-se as normas internas da Universidade e a Lei nº 13.267/2016.

O Plano Acadêmico de uma Empresa Júnior deverá contemplar sua estrutura administrativa interna; o curso e câmpus ao qual se encontra vinculada; a natureza e a descrição das atividades que serão realizadas, ressaltando a contribuição para o desenvolvimento do curso ao qual está vinculada; o seu horário de funcionamento, obedecendo ao limite mínimo de quatro horas diárias; os recursos humanos a serem empregados e alocados; a indicação de docente orientador e a carga horária de sua dedicação aprovada em assembleia departamental ou colegiado de curso; e a especificação do suporte institucional, técnico e material à empresa júnior disponibilizado por uma unidade acadêmica ou administrativa, como cessão de espaço físico, fornecimento de linha telefônica, computadores, etc.

Por: Lucio Silva/Ageufma

Revisão: Jáder Cavalcante

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