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Alunos do curso de Comunicação Social produzem revista Geração Coca-Cola
Prática de leitura, produção de textos acadêmicos e análise textual são alguns dos objetivos propostos para a disciplina de Laboratório de Produção Textual, ofertada para alunos matriculados no primeiro período do Curso de Comunicação Social da UFMA, Câmpus São Luís. Assim, surgiu a revista Geração Coca-Cola, produzida pelos próprios alunos, sob orientação da professora Regysane Botelho, Doutora em Linguística pela Universidade de Brasília (UnB) e graduada em Letras pela UFMA.
A revista propõe a oportunidade de os discentes ampliarem habilidades para a produção, trabalhando as características textuais próprias da divulgação científica: “O objetivo foi que eles pudessem escrever sobre temáticas de pesquisa na área da comunicação, desenvolvidas pelos professores do departamento do curso, em um suporte que permitisse a leitura dos textos para além da sala de aula”, explicou Regysane.
Lídia Rebecca, discente da disciplina, conta como foi sua jornada no processo de escrita: “Primeiro, passamos pelo processo de entender o que seria um texto de divulgação científica, pois ainda não conhecíamos o modelo. Além de ser um trabalho em grupo, o requisito era escolher um tema com que nos conectássemos para poder escrevê-lo”, aponta.
O grupo de Lídia teve por referência o artigo “Afroempreendedorismo feminino como processo comunicacional”, desenvolvido pelos professores Ramon Bezerra e Larissa Baia, onde ressaltam a importância da evolução das mulheres negras no mercado de trabalho: “Nós vivemos em um país construído pelo sangue de mulheres negras e, por meio do afroempreendedorismo feminino, elas conseguem ter seu próprio negócio, tiram seu sustento e mostram que, por mais que tentem, não podem apagá-las”, comenta a discente.
Outro tema escolhido pelos alunos foi a comunicação comunitária, tendo por base o artigo “TAMBOR RUFANDO: Outra Comunicação é Possível?”, do professor Ed Wilson. “Tivemos contato com o assunto no 3º Seminário de Comunicação & Poder no Maranhão. Agências como a Tambor têm o dever de viabilizar as vozes de quilombolas, indígenas, quebradeiras de coco, artistas, universitários e todos aqueles que têm sua voz silenciada nas grandes mídias”, ressalta Hillary Eduarda, estudante de Jornalismo.
O trabalho didático reúne catorze textos, e interessados podem observar o resultado da produção por meio do link.
Por: Karla Costa
Produção: Sarah Dantas
Revisão: Jáder Cavalcante