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Abertura do X Fórum de Extensão e II Fórum de Cultura da UFMA ocorre de forma híbrida e com exibição de filmes premiados no Guarnicê 44

publicado: 10/11/2021 17h06, última modificação: 11/11/2021 15h09

Na tarde de terça-feira, 9, ocorreu a solenidade de abertura do X Fórum de Extensão e II Fórum de Cultura da Universidade Federal do Maranhão, promovido pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec). O evento ocorreu de forma híbrida e foi transmitido no Canal Institucional da UFMA no Youtube.

O X Fórum de Extensão e o II Fórum de Cultura têm por objetivo proporcionar discussões acerca da inserção da extensão nos currículos dos cursos de graduação da UFMA e também causar reflexões sobre os mecanismos de difusão da arte e da cultura em meio às restrições do isolamento social.

Na ocasião, a diretora da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da UFMA, Roselis Câmara, abriu o evento ressaltando a importância de democratizar as diversas linguagens em que se manifesta a arte e a cultura, frisando o árduo trabalho do DAC para lançar, em meio a uma pandemia, os projetos “Do nosso Jeito”, “Femaco”, “Festival Guarnicê de Cinema”, “Cinema em Todo Lugar” e “Espaço Gentil”.

No que cabe às ações de cultura, o Fórum visa discutir sobre os mecanismos de difusão da arte e da cultura em meio ao cenário desafiador com que nós nos deparamos em 2020, sobre quais foram os desafios em oportunizar o acesso das pessoas à arte e a cultura, e sobre como a UFMA trabalhou, por meio da Proec e do DAC, o incentivo e o fortalecimento à cultura popular maranhense nas suas mais diversas linguagens. Acredito que a arte e a cultura são alentadoras e necessárias, principalmente, no momento que estamos atravessando”, discursou.

Para a pró-reitora de Extensão e Cultura (Proec), Josefa Bentivi, a realização dos Fóruns representa a esperança, a reinvenção e a cooperação da comunidade universitária no trabalho contínuo e dinâmico na difusão da arte e cultura em nosso estado.

O ‘esperançar’, neologismo de Paulo Freire, nos coloca nessa perspectiva de que, por maiores que sejam os problemas, podemos ‘esperançar’ e nos reconstruir sob cada obstáculo; reinventamo-nos muito nesses dois anos e os desafios nos transformou e tem nos transformado a cada dia. Sobretudo, a cooperação da comunidade acadêmica e a sintonia da gestão da UFMA propiciou a execução do trabalho com qualidade, superando dificuldades nunca dantes vividas”, lembrou a pró-reitora.

Segundo o vice-reitor da UFMA, Marcos Fábio Belo Matos, a extensão está na alma da Universidade. “É muito importante a realização desses eventos porque dá relevância para a discussão da formalização da extensão para que ela não fique no voluntarismo de alunos e professores. A extensão na UFMA é histórica, existem projetos com mais de três décadas em atividade, e esses eventos vêm para almejar novos horizontes, como se incorporar aos currículos acadêmicos de forma mais sólida. Tenho muita esperança que, com essa atitude, os alunos possam sair da Universidade com a ideia de que o ensino e a pesquisa são fundamentais, mas a extensão também o é, porque é nela que o estudante pode aplicar o que aprende em sala de aula”, ressaltou.

Ele completou frisando, ainda, o papel formador da extensão. “A extensão universitária, na concepção do Fórum Nacional de Extensão, está vinculada a questões educativas, culturais e científicas, articuladas no ensino e na pesquisa de forma indissociável. O principal papel da extensão é aproximar a Universidade da comunidade mediante oportunidades que são geradas pelos projetos coordenados por docentes e técnicos da Universidade”, pontuou o vice-reitor.

A mesa de abertura da solenidade contou ainda com a participação da Diretora de Extensão, Li-Chang Shuen, e da pró-reitora de Ensino, Isabel Ibarra. Após os discursos de abertura, a programação seguiu com a conferência “Curricularização da Extensão – desafios para as Universidades Federais”, ministrada pela pró-reitora de Extensão, Ivana Bentes Oliveira, e pela Assessora Especial de Extensão, Ana Inês, ambas da UFRJ; e a palestra “Cultura em questão – Desafios da produção audiovisual em tempos de crise”, com a professora Rose-France de Farias Panet.

Assista às palestras na íntegra:

O encerramento contou com o lançamento do página da Proec e a exibição de dois filmes premiados no Guarnicê 44, na categoria “Melhor Filme Curta metragem Nacional”, com “Portugal Pequeno”; e na categoria de “Melhor Filme curta metragem maranhense”, com “Curica”.

Por: Maiara Pacheco

Revisão: Jáder Cavalcante

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