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Abertura da Exposição Marie Curie no Espaço da Ciência e do Firmamento será nessa terça-feira, 21

publicado: 20/12/2021 15h10, última modificação: 20/12/2021 20h08
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Amanhã, terça-feira, 21, às 10h30, será realizada a abertura da Exposição Marie Curie (1867 – 1934) do Espaço da Ciência e do Firmamento da UFMA.

Manya Salomee Sklodowska, conhecida como Marie Curie, foi uma cientista polonesa que descobriu e isolou os elementos químicos polônio e rádio, junto com Pierre Curie. Foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel de Física e de Química (foi a única no mundo) e a primeira mulher a lecionar na Sorbonne.

Em 1883, Marie ganhou uma medalha de ouro ao completar o curso ginasial com louvor. Era a terceira filha da família. Com 17 anos, Marie começou a trabalhar como governanta e professora para pagar os estudos da irmã mais velha. Depois de formada em Medicina, a irmã ajudou Marie a realizar seu sonho de estudar na Sorbonne. Em 1891 Marie foi para Paris quando adotou a forma francesa para seu nome. Para estudar na Sorbonne, Maria viveu em um sótão quase sem ar e com pouco orçamento para as refeições. Nas horas vagas, lavava frascos no laboratório. Em 1893, graduou-se em Física e, em 1894, em Matemática. Foi a primeira colocada no exame para o mestrado em Física e, no ano seguinte, ficou em segundo lugar no mestrado em Matemática.

Em 1895, quando preparava sua tese de doutorado, Marie conheceu Pierre Curie, que trabalhava em pesquisas elétricas e magnéticas, e, em pouco tempo, estavam casados. No início de suas pesquisas, constataram que os sais de “tório”, eram capazes de emitir raios semelhantes aos dos sais de “urânio”. Foi ela que afirmou que o urânio era uma propriedade do átomo. Trabalhando em um porão cedido pela Sorbonne, verificaram que certos minerais de urânio, especialmente a “pechblenda”, procedente das minas de Joachimstal, na Boêmia, tinham radiações mais intensas que o correspondente teor em urânio, devido à presença de elementos ainda desconhecidos.

Os Curies começaram a purificar o minério, que era fervido em grandes recipientes sobre um fogão de ferro fundido. Em julho de 1898, conseguiram isolar um elemento 300 vezes mais ativo que o urânio. Em homenagem à sua pátria, Maria batizou-o de “polônio”. Porém, os Curies não estavam satisfeitos porque o resto do material, depois de extraído o polônio, era ainda mais potente que o polônio. Continuaram a purificação e a cristalização e encontraram um novo elemento, 900 vezes mais "radioativo" (termo criado por Marie) que o urânio. Estava descoberto o “rádio”.

Em 1903, Marie Curie se tornou a primeira mulher da França a defender uma tese de doutorado. No mesmo ano, o casal ganhou o “Prêmio Nobel de Física”, por suas descobertas no campo ainda novo da radioatividade. Em 1911, Marie Curie foi agraciada com o segundo "Prêmio Nobel", desta vez de Química, por suas investigações sobre as propriedades e o potencial terapêutico do rádio. A cientista tornou-se a primeira personalidade a receber duas vezes o Prêmio Nobel.

O Espaço da Ciência e do Firmamento fica localizado na Universidade Federal do Maranhão, câmpus do Bacanga, próximo ao Núcleo de Esportes.

Por: DCom. com informações do site Ebiografia

Revisão: Jáder Cavalcante

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