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50 anos de Boi da Floresta: grupo recebe homenagem da UFMA e se apresenta gratuitamente no Palacete Gentil Braga nessa quinta-feira, 14

publicado: 14/07/2022 09h17, última modificação: 14/07/2022 17h34

O Boi da Floresta de Mestre Apolônio, um dos grupos mais tradicionais de bumba meu boi do Maranhão, se apresenta gratuitamente no Palacete Gentil Braga, na Rua Grande, 782, nessa quinta-feira, 14, a partir das 9h.

Para celebrar os 50 anos do boi, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec), preparou uma homenagem. Na cerimônia, um troféu simbólico em formato de cazumbá, assinado pelo artesão Nil Muniz, será entregue a Nadir Costa, coordenadora do Boi da Floresta.

A ação ocorre no âmbito da exposição “Ikiru Erê Ubuntu’’, idealizada pelo artista multimídia e cazumbá no Boi da Floresta, Tairo Lisboa. A mostra está em cartaz no Gentil Braga até o dia 22 de julho, disponível para visitação das 8h às 12h e das 14h às 18h.

Saiba mais

Fundado em março de 1972, o Boi da Floresta nasceu por ideia de Apolônio Melônio, um dos brincantes mais antigos e respeitados do Maranhão, pela sua experiência e vivência na fundação de vários grupos de boi, desde quando começou, ainda moço, em 1926.

O Boi da Floresta representa o ritmo dos bois da região da Baixada Maranhense, chamado sotaque de Pindaré ou da Baixada — região onde o seu fundador nasceu, mais precisamente na cidade de São João Batista. Traz como estilo e vestimenta os chapéus bordados, enfeitados de pena de ema, a personagem do cazumbá e um ritmo mais cadenciado e lento.

O grupo tem 120 componentes — mulheres, homens, crianças, jovens e adolescentes — divididos em atores, dançarinos e cantadores. O Bumba Meu Boi da Floresta tem ainda um trabalho de formação com crianças e adolescentes, desenvolvendo atividades de bordado, confecção de careta de cazumbá, chapéus e instrumentos de percussão.

Por: Paulo Vinicius Coelho

Revisão: Jáder Cavalcante 

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