“XV Workshop de Neurociência” do Curso de Educação Física da UFMA ocorreu nessa sexta-feira

Nessa sexta-feira, 1º de setembro, o Auditório Central da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Câmpus de São Luís, foi palco do “XV Workshop de Neurociência”. O evento, realizado semestralmente, é desenvolvido pelo Núcleo de Estudos, Pesquisa e Análise Social do Movimento Humano (Nepas), junto ao grupo de estudo Cérebro, educação e movimento, além dos alunos da disciplina de Neurobiologia da Atividade Física, do Curso de Educação Física da Universidade. 

A edição deste ano levantou o tema “Como o cérebro aprende e como deveriam ensinar os professores?”; nela, buscou-se debater, junto à comunidade acadêmica, como a influência da instabilidade emocional e dos vícios podem acarretar problemas de saúde de diversos gêneros, como a falta de memória. Para isso, as palestras buscaram explicar a importância do uso do cérebro como forma de solucionar essas questões, facilitando o cotidiano e os processos de ensino e aprendizagem de docentes, discentes e familiares.

O professor do Departamento de Educação Física (Def) e um dos organizadores do evento, Tarcisio Ferreira, ministrou a palestra de abertura, na qual abordou pontos centrais para garantir o desenvolvimento cognitivo constante. Medidas de cuidado com o corpo, como sono de qualidade, a realização de exercício físico de maneira recorrente e alimentação balanceada foram elencadas pelo professor.

“O objetivo da nossa iniciativa é de levar, ao público geral e à comunidade acadêmica, os avanços do estudo do cérebro para a educação, em um leque amplo de temas e assuntos passíveis de serem abordados. Nós tivemos mais de 100 inscrições, entre elas, pessoas das áreas da enfermagem, farmácia, filosofia, sociologia, pedagogia, serviço social, medicina, educação física, história, geografia além de outras. Com esse engajamento, nós percebemos o interesse que o tema suscita. Acredito que o conhecimento por si só não basta, se primeiro não entendermos como o cérebro apreende as informações. Você pode possuir todo o cabedal do conhecimento específico do seu ramo, mas, sem instrução, não será possível aprender ou ensinar com propriedade e segurança”, pontuou Tarcisio Ferreira.

Maynara Teixeira, graduada do Curso de Biologia e discente do Curso de Psicologia, esteve presente no evento devido ao seu interesse em se especializar na área de neurobiologia, e nos ramos de aprendizagem e memória, devido às suas experiências como professora.

“Eu percebi que não existe uma fórmula preparada para ensinar; cada aluno possui a sua própria forma de aprender. Observar isso, como profissional que transmite conhecimento, é muito importante. Pretendo aprofundar isso na Psicologia. Essa é a minha aspiração”, finalizou Maynara.

A programação contou, ainda, com discussões sobre as seguintes temáticas: fatores de aprendizagem; Dormir mais para aprender melhor; Como a alimentação afeta o cérebro; Por que o cérebro prefere o papel; Nomofobia  e O perigo das telas: o que a internet está fazendo com seu cérebro?. No final, foi realizado uma roda de conversas com todos os presentes a fim de potencializar o que foi exposto durante toda a tarde de apresentações.  

Por: Júlio César

Fotos: Sarah Dantas

Produção: Sarah Dantas

Revisão: Jáder Cavalcante