“I Simpósio CineAfro: Narrativas Femininas de (R)existência” do Curso de Psicologia é realizado em 29 de novembro na UFMA

Utilizar o audiovisual para promover reflexões psicológicas e sociais sobre a imagem da mulher negra nos dias de hoje é um dos objetivos do “I Simpósio CineAfro: Narrativas Femininas de (R)existência”. O evento ocorre na próxima quarta-feira, 29 de novembro, no Auditório Mário Meireles, do Centro de Ciências Humanas (CCH) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) e é realizado pelo Festival Internacional de Cinema – Porto Femme, Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPSI), Grupo de Pesquisa em Estratégia de Comunicação (GPECOM), e Grupo de Estudo e Pesquisa em Psicologia do Esporte e Processos Históricos Psicossociais (GEPHPE).

A iniciativa dá continuidade às dinâmicas de inserção social do PPGPSI, com direcionamento para os discentes e docentes da Universidade que estejam interessados pela temática, com proposta que envolve o entrelaçamento entre as áreas da psicologia e da comunicação.

Dividido em dois momentos, o encontro matinal se inicia às 9h, com a conferência de abertura e é seguido pelo bate-papo “O que é ser mulher negra? Um olhar psicossocial”, dinâmica e diálogo reflexivo com a psicóloga Juliana Costa, finalizando ao meio-dia.

Já no período da tarde, das 15h às 17h30, haverá a exibição do curta-metragem brasileiro, “Bonita”, lançado no ano de 2021 e que levanta a questão do sensível em torno da mulher negra. Além disso, a diretora da película, Mariana França, falará sobre seus processos de produção da obra; a curadora de audiovisual, Helen Maria, que vem trabalhando com o cinema antirracista, promoverá uma roda de conversa; e a discente Natássia Portela, investigadora do tema “O mal-estar da mulher negra: um percurso pelos aspectos sociais e psíquicos”, realizará a mediação do evento.

A professora do Departamento de Comunicação Social (DCS) e do PPGPSI, Rose Ferreira, demonstrou grande preocupação com a temática, ressaltando que o Simpósio surgiu da necessidade de trazer à tona temas sensíveis que envolvam o contexto feminino negro.

“Vivemos um momento muito delicado no que concerne a categorias como respeito, violência, trabalho, maternidade e outros que envolvem diretamente a mulher. Neste meio, a mulher negra vem como uma potência, pois ela é alvo de diversas questões sociais muito delicadas”, expôs.

Ao final, Rose ressaltou o convite, representando todos os envolvidos, para que a comunidade acadêmica se faça presente no dia 29 de novembro, no Auditório Mário Meireles do CCH.

Por: Júlio César

Produção: Bruna Castro

Revisão: Jáder Cavalcante