“Exposição Presépio Artístico”: UFMA promove exposição natalina no Palacete Gentil Braga

O final do ano é uma época marcada por muitas emoções, memórias e festividades que celebramos como forma de retomar as tradições dos antigos. Sabendo disso, a Diretoria de Assuntos Culturais (DAC) da Pró-reitoria de Extensão e Cultura (Proec) organizou, para essa ocasião, a Exposição Presépio Artístico, fruto da oficina de presépios com sucatas promovida na Galeria Antônio Almeida. A exposição retrata a apreciação pela arte perpetuando a tradição natalina. O evento segue aberto para o público até o dia 6 de janeiro de 2024, das 9h às 12h da manhã e das 14h às 17h da tarde, no Palacete Gentil Braga, em São Luís.

Com participação do Núcleo de Extensão da Vila Embratel (NEVE) e da Universidade Integrada da Terceira Idade (UNITI), a iniciativa é realizada no Palacete desde o ano de 1986. Nesse sentido, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA) propõe a exibição como forma de manter sempre viva a prática de montagem de presépios.

De acordo com fontes históricas, a palavra presépio tem origem do latim, podendo significar estábulo ou manjedoura, e é uma representação do nascimento do Jesus Cristo, considerado um dos mais relevantes acontecimentos para o cristianismo.

O primeiro presépio data do natal de 1223, organizado pelo frade católico São Francisco de Assis, montado na floresta de Greccio, na Itália, usando argila e animais de verdade.

Tradicionalmente, essa construção é composta por um conjunto de peças, entre elas estão o menino Jesus, na manjedoura; a Virgem Maria; São José; os três reis magos; e demais personagens bíblicos. Seu principal objetivo foi, além da celebração, explicar aos mais leigos, por meio da encenação, o que significava e como aconteceu o nascimento de Cristo.

Segundo a artista Marlene Barros Ribeiro, a oficina que ocorreu no Palacete Gentil Braga e teve como fruto a Exposição, buscou incentivar os participantes a usarem sua criatividade em um trabalho que consistia em utilizar materiais recicláveis para a criação de presépios que contribuíssem com a limpeza e a preservação do meio ambiente.

A representante do DAC, Roselis Barbosa Câmara, define: “Foi interessante ver como a arte tem o poder de unir pessoas de idades e interesses bem diversos, em objetivo comum”, explicou.

Por: Júlio César

Fotos: Gabriel Jansen 

Produção: Alan Veras

Revisão: Jáder Cavalcante