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Combate ao bullying nas escolas

Atitudes ameaçadoras afetam, principalmente, crianças e adolescentes

 

O bullying se refere a atitudes ameaçadoras que afetam, principalmente, crianças e adolescentes. Esse atpo acontece, em muitos casos, por meio de agressões físicas, de ações praticadas que ferem fisicamente, como: chutes, empurrões e brincadeiras que machucam etc.

A psicóloga Sandra Ory explica que é uma prática de violência dentro do contexto  escolar praticada geralmente por uma ou mais pessoas de forma intencional e repetida , agressões físicas, violência verbal , humilhações, xingamentos e  violência psicológica são atitudes que caracterizam esse tipo de violência.

Massacres nas escolas como o que ocorreu em São Paulo mostram os impactos que o bullying  gera na vida de crianças e adolescentes. Segundo Conselho Deliberativo Escolar (CDE) , o bullying  possui muitos danos que podem ser  irreversíveis e  a escola é o ambiente mais propício a esse tipo de violência. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) diz que 23 por cento dos alunos brasileiros já sofreram essa violência e que um em cada 10 estudantes vítimas 2 afirmam que não veem mais sentido para viver .

De acordo com a Christiane Neves, Coordenadora de Tutoria e Relacionamento todo contexto escolar quando é identificado um caso de bullying deve ser acompanhado, pelos professores, pais e a comunidade de uma forma geral precisa se envolver para que tenha uma efetividade nas ações como por exemplo um laboratório de inteligência de vida onde os alunos tratam de diversos temas inclusive bullying.

“A gente desenvolve por meio de aulas semanais com professores específicos o trabalho de desenvolvimento  das competências socioemocionais dos alunos  transformando-as em bons hábitos para  o dia a dia deles  na escola, quando a família consegue entender o que é o bullying ela sinaliza  com muita antecedência qualquer sinal de violência, agressão, humilhação exclusão e a gente consegue tratar preventivamente”, completou a Coordenadora 

Para além da escola, a família precisa participar ativamente do processo de combate. “Todos nós somos responsáveis a escola por ações preventivas, fomentar essas  discussões dentro do ambiente com os alunos pais e professores e a comunidade de saúde, saúde mental precisa discutir o tema dentro das associações, universidades, ambientes privados e públicos  para que a gente possa ter algo mais efetivo, algo que tenha realmente uma resposta  que nos ajude a modificar essa cultura de violência”, conclui a psicóloga Sandra Ory.

O que fazer quando o Bullying é praticado nas escolas? Qual o papel das instituições nesse caso? Veja a  reportagem de Davi Rocha