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Estado investe na formação docente e em metodologias ativas para combater defasagens de leitura e escrita entre jovens e adultos
Educação maranhense investe no combate ao analfabetismo funcional
A superação do analfabetismo funcional — condição em que o indivíduo, mesmo alfabetizado formalmente, apresenta dificuldades em compreender e produzir textos — tem sido uma prioridade em iniciativas educacionais no Maranhão. As ações têm foco especial em jovens e adultos que passaram pela escola, mas não desenvolveram habilidades plenas de leitura, escrita e interpretação.
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Entre as medidas adotadas, destacam-se a oferta de cursos de formação continuada para professores, o uso de metodologias ativas em sala de aula e a implementação de turmas de reforço voltadas ao letramento. As estratégias buscam tornar o ensino mais significativo e adaptado à realidade dos estudantes, favorecendo a aprendizagem por meio de práticas contextualizadas.
A atuação em rede, envolvendo escolas públicas, instituições de ensino superior, bibliotecas e centros culturais, também contribui para ampliar o alcance dessas iniciativas. Oficinas de leitura, rodas de conversa, projetos interdisciplinares e o uso de recursos tecnológicos vêm sendo utilizados para estimular o desenvolvimento das competências linguísticas de forma mais eficaz.
Além da prática pedagógica, as ações também consideram fatores sociais que impactam o processo de alfabetização, como evasão escolar, falta de acesso a materiais didáticos e desigualdades regionais. O objetivo é promover uma educação mais equitativa, garantindo que todos tenham condições reais de exercer sua cidadania plena a partir do domínio da linguagem.
Essas políticas educacionais apontam para uma abordagem mais integrada e sensível às múltiplas dimensões da alfabetização, reconhecendo que ler e escrever com autonomia é um direito fundamental — e uma base essencial para transformar realidades.