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TV UFMA inova ao criar grupo de pesquisa em telejornalismo e práticas inclusivas

O grupo tem caráter interdisciplinar e foi criado por professoras da UFMA e conta com a participação de alunos da graduação e técnicos

O Grupo Interdisciplinar de Ensino e Pesquisa em Telejornalismo e Práticas Inclusivas (Gepin) foi criado em 2022 pelas  professoras Josie do Amaral Bastos e Patrícia Rakel de Castro Sena, e também conta com as pesquisadoras Kelly Scoralick, Marcelli Cristine Vocci, a jornalista Asmynne Barbosa que atua na TV UFMA, além dos estudantes de graduação Clicia Raquel Dos Santos, Davi Rocha Corrêa e Robson Teixeira do Nascimento Junior.

O objetivo do grupo é fomentar, apoiar, aprimorar e ampliar as pesquisas, práticas educativas e informativas na primeira emissora universitária do estado, e outras empresas de comunicação. Certificado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ), o Gepin é dividido em três linhas de pesquisa: Estudos sobre o telejornalismo, Convergência e rotinas de produção e  Jornalismo inclusivo, práticas educativas e desafios na televisão e memória e formação do telejornalismo maranhense.

“Ele foi pensado para dar suporte na emissora universitária em pesquisas e ações desenvolvidas aqui. A gente observou  muitos alunos interessado em observar e compreender as mudanças do telejornalismo, por que o que acontece aqui na nossa programação ela segue uma tendência  do que está acontecendo em outras emissoras, a TV UFMA inova, mas ela  também reflete a essas tendências e aos programas com as transformações principalmente depois da pandemia. A ideia do grupo é dar esse suporte aos alunos de graduação e pós-graduação tendo um local aqui na tv, eles podendo ter acesso  as pessoas daqui e uma infraestrutura para que eles possam organizar suas pesquisas de ensino e extensão", explicou a professora Josie Bastos 

A professora e vice-líder do grupo de pesquisa, Rakel de Castro, conta que o grupo já  participou de congressos, além da publicação de artigos em revistas acadêmicas e que recentemente um orientando concluiu a dissertação de mestrado no qual ele construiu do zero um manual de jornalismo acessível específico para o contexto do Maranhão, podendo ser acessado tanto em Língua Portuguesa quanto em Braile.

Os projetos como o “Canal Para Todos” que é uma proposta de inclusão nos espaços e produções da TV UFMA, em que as atividades são desenvolvidas nos ambientes da própria TV e conta com campo de formação e experiências práticas e áreas afins. O projeto resultou nos  interprogramas “Vamos Falar de Acessibilidade” e o “Dicas em Libras”.

"Vamos Falar de Acessibilidade" realiza entrevistas abordando trabalhos importantes na área de acessibilidade para informar  a respeito de órgãos e projetos que atuam para  assegurar  os direitos da pessoa com deficiência. E o “Dicas em Libras” traz informações sobre a Língua Brasileira de Sinais (Libras), através de vídeos curtos com um conteúdo introdutório para aqueles que querem iniciar um processo comunicativo com a pessoa surda.

“Eu já oriento alguns trabalhos sobre acessibilidade, então essa relação com o tema veio primeiro por parte dos alunos, acredito que essa área  não só tem potencial para crescer como é necessária para se lutar por igualdade e justiça social dentro das universidades a partir de pesquisas aplicadas”, comenta Rakel de Castro.

O estudante de Jornalismo e integrante do grupo, Davi Rocha, conta que a universidade possui o curso de comunicação há 50 anos, mas não possuía um grupo de pesquisa que estudasse as práticas telejornalísticas e inclusivas dentro da televisão e que já tinha interesse de estudar o campo televisivo e o da inclusão e que o Gepin, surge na tentativa de suprir  essa falta. "É um grupo novo que está sendo estruturado pela professora Josie, que  convidou  a gente antes do grupo existir oficialmente, eu trabalho nesse processo de estruturação, planejamento e de dá corpo e levantar o grupo de pesquisa", explica. 

Para o graduando,  participar do Gepin  é uma grande satisfação e é de extrema importância porque o que é estudado no grupo é algo que lhe interessa. "Eu sempre tive vontade de estudar televisão, produção televisiva, práticas inclusivas, botar em prática, entender sobre tudo isso, e ter o auxílio de professores que nos orientam e nos ajudam, vai me auxiliar muito  no meu processo de evolução acadêmica no presente e futuro”, conclui.

“Muito interessante o grupo, estudar o cenário do telejornalismo em simbiose com a prática da profissão. Melhor que estudar esses gêneros tão importantes para comunicação, é se manter inserido dentro desses espaços de trabalho, o próprio núcleo do grupo fica na TV universitária, o que é bastante interessante” comenta,  Clicia integrante do Gepin e aluna do 7º período de jornalismo.

Assista as produções televisivas que o GEPIN já produziu:

Dicas em Libras

Vamos Falar de Acessibilidade