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Reportagem JTV UFMA
A pintura como aliada no tratamento do câncer
A terapia pode ser uma grande aliada em momentos difíceis. Dona Conceição, por exemplo, utilizou a pintura como instrumento de superação durante as sessões de quimioterapia e não parou mais. Saiba mais sobre o assunto na reportagem de Ameliane Araújo para o JTV UFMA.
As práticas integrativas e complementares vêm ganhando espaço dentro da psicologia e da medicina. Um exemplo é a arteterapia, ferramenta que utiliza a arte para explorar a criatividade, expressão e autoconhecimento e que passou a ser oferecida no Sistema Único de Saúde (SUS), em 2017. Por conta dos inúmeros benefícios comprovados por meio de pesquisas, a categoria terapêutica já é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde dentro das Políticas Nacionais de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
A arteterapia utiliza a expressão artística como procedimento terapêutico para trabalhar bloqueios de comunicação e sentimentos. Para contribuir com a qualidade de vida, são utilizados recursos como pintura, desenho, poesia, colagem, modelagem, fotografia, música, dança e qualquer outro tipo de arte – seja de forma ativa, quando o paciente produz a arte, seja de forma passiva, quando ouve uma música ou visita uma exposição tendo como propósito a terapia, por exemplo.
Dona Conceição de Maria, de 92 anos, transformou a sala de casa no seu atelier, ela conheceu a pintura durante o tratamento contra um câncer, nas sessões de quimioterapia. Com o passar do tempo a pintura tornou-se mais que um instrumento terapêutico, uma paixão. Hoje a quimioterapia não faz mais parte da sua rotina, mas a pintura veio pra ficar e é uma grande aliada para enfrentar os desafios da vida. Atualmente, Dona Conceição tem mais de 50 obras concluídas.
Reportagem exibida no JTV UFMA.