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Professora das redes municipal e estadual de educação fala sobre a abordagem do combate ao racismo nas aulas escolares, em entrevista ao Rádio Opinião

publicado: 05/11/2021 15h09, última modificação: 05/11/2021 15h09

“Se chegar um branco mal vestido e o negro mal vestido, quem é que vai ser mal recebido no ambiente?”, questionou a professora de Língua Inglesa das redes municipal e estadual de educação Marcélia Leal Silva, durante entrevista concedida ao programa Rádio Opinião da Rádio Universidade FM 106,9 sobre combate ao racismo.

De maneira velada, o racismo é praticado, dentro e fora das escolas, contra pessoas, que por falta de orientação, não conseguem enxergar que estão sendo vítimas, segundo esclarece a docente. Ela mencionou que o Centro de Ensino Lúcia Chaves, em São Luís, traz essa temática para que os alunos possam alertar o preconceito racial que não está associado à classe social, mas pela cor da pele, além de desenvolvera boa conduta com o âmbito escolar para que não ocorra a problemática.

Marcélia é coordenadora do projeto Black Lives Matter na escola estadual, que a partir da língua inglesa, discute sobre a identidade racial e o repertório cultural com inspiração no movimento ativista internacional homônimo, traduzido como “Vidas Negras Importam”. O objetivo é despertar reflexões, debates e leituras nos alunos do oitavo ano do ensino fundamental ao terceiro ano do ensino médio.

Segundo a professora, também é desenvolvido na comunidade de Vila Esperança trabalhos com a autoestima e cor da pele, assim, com a proposta de diminuir os impactos que os jovens possam sofrer ou causar quando adolescentes. “A gente percebe que eles já entendem um pouco, mas com o passar do tempo, se não for trabalhando, aquilo vai recair sobre ela, reitera”, argumentou.

Confira a entrevista na íntegra

Por: Andréia Cabral

Produção: Laís Costa

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