Notícias

Docente do Curso de Letras da UFMA, Maria da Graça, defende memorial descritivo para ascender ao cargo de Professora Titular

publicado: 21/11/2023 11h24, última modificação: 29/11/2023 09h57
A defesa ocorrerá no dia 29 de novembro, as 14h, por meio de reunião on-line
Docente do Curso de Letras da UFMA, Maria da Graça, defende memorial descritivo para ascender ao cargo de Professora Titular

Docente do Curso de Letras desde 1981, Maria da Graça dos Santos Faria atualmente se encontra às vésperas de um momento marcante na sua caminhada de dedicação à docência: A defesa do seu memorial descritivo, para, enfim, ascender ao cargo de Professora titular da Universidade Federal do Maranhão (UFMA). A defesa de Maria da Graça dos Santos Faria está marcada para o dia 29 deste mês de novembro, às 14h, de forma on-line. A banca será composta pelas professoras Mônica Magalhães Cavalcante, Maria Elias Soares (doutoras e titulares da UFC); Sueli Marquesi (doutora e titular da PUC); e Paula Francineti da Araújo Tavares (doutora e titular do IFMA); além da suplente, professora Veraluce da  Silvia Lima (UFMA).

Para a professora, defender a titularidade representa uma constatação de onde sempre quis estar. “Não vejo essa conquista como fim de carreira, mas, sim, como um incentivo para continuar ensinando, publicando e orientando os futuros professores. Quando iniciei minha carreira na Universidade, os meus colegas eram os meus antigos professores. Hoje, sou colega de ex-alunos e espero que, de alguma forma, nosso trabalho tenha feito diferença na vida deles”, explicou a docente.

Como funciona o processo 

Professor titular – classe E – consiste em um posto que está acima do professor doutor, a posição mais elevada dentro do contexto acadêmico, representando uma referência para a Universidade; aqueles que levam consigo esse cargo podem participar de questões administrativas, o que determina posição central no contexto da organização universitária.

O processo de ascensão ocorre em duas etapas. Na primeira, o decente realiza um memorial descritivo de sua carreira, tempo de trabalho, formação profissional e atividades dentro de contexto do tripé de ensino, pesquisa e extensão. “É um momento de retorno ao passado. No meu caso, são 42 anos dedicados ao trabalho da docência em que precisarei dar ordem a tantos fatos e eventos. A descrição é, sobretudo, emocionante, pois é rever o caminho percorrido e sentir-se bem com tudo isso”, como explica a docente.

Na segunda parte, que é documental, o docente deve reunir comprovações de 8 anos para a contagem de pontos, seguindo a ordem da resolução, devendo alcançar um total de 600 pontos. Realizadas as etapas, o processo é enviado pelo sistema para o Centro, onde será formada uma banca para gerir a conferência. Sendo aprovada a solicitação de defesa do memorial, forma-se uma banca com quatro professores e um suplente e marca-se a data para defesa do memorial.

Graça, como gosta de ser chamada, sempre gostou muito de ler e conta um pouco sobre sua história de vida. “Os meus pais acreditavam firmemente que só os estudos proporcionam meio para um trabalho que daria não só para o sustento, mas também para se fazer o que se gosta. Com 4 irmãos mais velhos, não faltavam livros e revistas. Além disso, estudei em uma escola em que era comum ir à biblioteca para ler. À época do vestibular, eu já sabia que faria o Curso de Letras”, contou.

Graça encerra sua mensagem, com uma máxima dita pelo pensador e filósofo chinês, Confúcio: “Escolha um trabalho de que gostes e não terás que trabalhar nem um dia da tua vida”, finalizou.

Por: Júlio César

Produção: Alan Veras

registrado em: