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Curso de Geografia da UFMA promove XXVI Encontro Nacional de Geografia Agrária (ENGA)
O curso de Geografia da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) realiza, dos dias 24 a 28 de junho, o XXVI Encontro Nacional de Geografia Agrária (ENGA) com a temática 'Da Amazônia para o mundo: território, diversidades e povos tecendo futuros'. O evento será realizado no auditório da reitoria, Câmpus Bacanga, a partir das 15h. As atividades realizadas durante a programação incluem lançamento do mini documentário 'Tem floresta em pé, tem mulher. Projeto Nices e Dijés', mesas redondas, grupos de discussões, lançamento de livros, trabalhos de campo, oficinas e minicursos.
O encontro, que se originou nos anos de 1970, representa a continuidade e amadurecimento de processo de estudos e debates das temáticas agrárias onde reúne diversos pesquisadores (as) da geografia agrária de todas as partes do Brasil com o intuito de levantar questões relacionadas as suas áreas de atuação e seu fortalecimento. O ENGA busca, cada vez mais, fortalecer vínculos e ampliar diálogos da academia com os movimentos sociais do campo brasileiro.
Roberta Lima, coordenadora geral do evento, pontua que o evento "estabelece um diálogo horizontal para fora da academia, para além dos pesquisadores e estudantes, estabelece também um diálogo mais horizontal e autônomo com movimentos sociais do campo, trazendo os espaços de discussão com palestrantes, membros de movimentos sociais do campo, e que pretendemos travar essa discussão e esse diálogo de forma mais estreita, que às vezes a universidade está um pouco afastada dessa realidade e esse evento tenta estabelecer essas pontes para o entendimento maior da questão agrária a partir da presença e da importância que damos para os membros de movimentos sociais, construindo esses conhecimentos, ombro a ombro", salienta.
Sobre a principal questão da importância de realizar o encontro no Maranhão, Roberta destaca: "Acredito que uma das questões importantes é que conseguimos trazer o Maranhão para o centro do debate das questões agrárias, discutir a questão dos conflitos, os povos e comunidades tradicionais, o avanço dos grandes projetos, do tipo Matopiba, e outros projetos dentro da economia verde. Teremos 500 trabalhos que serão apresentados com questões de várias realidades do Brasil, temos trabalhos de quase todo o Brasil, todos os estados estão representados. Trazer esse evento para o Maranhão, faz com que o estado esteja exatamente no centro desse debate, que vão nortear quase todos os espaços de discussão, e isso para nós tem uma importância muito grande, porque os outros pesquisadores do Brasil vão poder estar dialogando com essa realidade maranhense de forma mais próxima", frisa.
As inscrições para participar do encontro se estendem até o dia 23 de junho com valores que variam entre R$ 80 e R$ 150, sendo gratuito para membros de movimento social, mas com vagas limitadas. Para realizar a inscrição, basta acessar o site do evento (clique aqui).
Por: Karina Soares