Mais de mil alunos participaram da Feira das Profissões na UFMA Imperatriz

No dia 22 de novembro, foi realizada a Feira das Profissões, no Centro de Ciências de Imperatriz (CCIM), na UFMA. Cerca de 20 escolas foram convidadas e mais de mil alunos visitaram a Unidade Professor José Batista de Oliveira da UFMA. 

O intuito da Feira da Profissões foi apresentar aos alunos do Ensino Médio as possibilidades que os cursos ofertados na UFMA oferecem, assim como as áreas de atuação, e  instigar os jovens a concorrerem às vagas por meio do Enem/ Sistema de Seleção Unificada (Sisu). 

Participaram da feira alunos, docentes e técnicos dos cursos de Enfermagem; Engenharia de Alimentos; Ciências Contábeis; Medicina; Licenciatura em Ciências Humanas/Sociologia; Ciências Naturais/Biologia; Direito; Jornalismo; Pedagogia e os programas de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Materiais; Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social; Programa de Pós-Graduação em Formação Docente e Práticas Educacionais; Programa de Pós-Graduação em Saúde e Tecnologia e Programa de Pós-Graduação em Sociologia.

Os cursos tiveram a oportunidade de expor para os visitantes o que as graduações da UFMA têm a oferecer, nos eixos do ensino, pesquisa e extensão. Dentro da área da Saúde foram apresentados os estudos realizados em laboratórios, noções de saúde e primeiros socorros. As áreas de Humanas apresentaram a importância do ensino e da pesquisa de campo, como também demonstraram atividades e jogos recreativos para estimular os jovens. Os cursos de Exatas mostraram para os alunos a importância que o seu trabalho tem para o mercado de trabalho e comunidade em geral. 

O coordenador do curso de Licenciatura em Ciências Humanas - Sociologia, professor Édson Ferreira, reforça que a participação na feira das profissões é importante para promover a integração entre a universidade e a educação básica, “permitindo aos alunos do Ensino Médio conhecer a diversidade de cursos oferecidos por uma universidade pública. O curso de Ciências Humanas, voltado para a formação de professores, é fundamental para manter a qualidade e existência dos demais cursos. A feira nos permite dialogar com as escolas e esclarecer os detalhes do nosso curso, incluindo a formação acadêmica e as oportunidades de trabalho para esses profissionais".

Trazer os alunos do Ensino Médio para o convívio acadêmico estimula, por meio das práticas teóricas, que os alunos queiram avançar para uma nova etapa da sua vida, que é a carreira acadêmica. O professor da Escola Urbanos Rocha, da disciplina de Língua Inglesa e Responsabilidade Social em Empreendedorismo, Joas Moraes, avaliou a experiência como muito frutífera para a escolha que os alunos precisarão fazer sobre a carreira que querem seguir. “Ter a experiência real; ver como é o ambiente; interagir com os alunos da Universidade e ver as perspectivas de cada curso é muito importante porque eles têm que tomar uma decisão agora no final do ano, no Ensino Médio, de qual curso seguir. Então ter uma visão real de como é que funciona cada área é extremamente importante para eles", declarou.  

A aluna Niccoly Rayane,18 anos, que estuda na Escola Graça Aranha, demonstrou interesse pelos cursos de Jornalismo e Pedagogia. “Vir aqui e ter o conhecimento de todas as áreas do curso e seus períodos, as aulas práticas, as aulas teóricas, elas são muito importantes para a gente ter uma ideia e saber o que a gente vai querer para o nosso futuro. Eu me interessei pelo Jornalismo, tanto por causa da pessoa que me apresentou, foi muito legal, achei muito interessante mesmo. E Pedagogia, não sabia que a pedagogia poderia abrir portas para outros caminhos, sabe? Então eu me interessei por essas duas áreas”, expressou.

Embora seja um pouco cedo para os alunos do Ensino Médio pensarem em uma pós-graduação, a apresentação dos programas de pós-graduação é um horizonte como uma possibilidade posterior para eles que visam entrar na Universidade Pública, ou até mesmo para os seus professores que fizeram o acompanhamento dos alunos na visita à feira. O professor do curso de Jornalismo e vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social, José Messias,  situa como funciona a pós-graduação. “O mestrado é um pouco mais longe, já que os alunos nem entraram na graduação ainda. Alguns professores têm sido, de alguma forma, interessados em ver o mestrado, ver como opção. A gente aceita no nosso mestrado qualquer graduação. Então, o professor pode ser de Educação Física, professor de Matemática, que falou comigo agora, recentemente, pode ser professor de Língua Portuguesa, e se tiver um projeto em comunicação, ele vai poder entrar em contato com a gente e preparar um projeto e, quem sabe, fazer mestrado”, explicou.

O Laboratório de Radiojornalismo foi um lugar onde os alunos puderam vivenciar como funcionam as práticas de rádio que os alunos do curso de Jornalismo desenvolvem em sala de aula e conhecer um pouco sobre os equipamentos que o laboratório disponibiliza. A coordenadora dessa sala foi a professora Izani Mustafá. “A gente ficou muito feliz com a visita, pela curiosidade dos alunos, em verem que existem microfones, uma mesa de som, que a gente coloca vinheta, trilha nos programas. Isso é fundamental, porque eles imaginam que é um curso que só tem teoria, e não, nós temos produção, prática, para que todos saiam com o mínimo de conhecimento básico para trabalhar no mercado de trabalho, seja em qual área eles escolherem. E hoje como o podcast está em alta, então é super importante produção em conteúdo de áudio”, detalhou.          

No dia da feira também foram realizadas vacinações, organizadas pelo curso de Enfermagem. Foram aplicadas as vacinas contra Influenza; COVID-19; Hepatite-B; Febre Amarela; Tríplice viral e Difteria e Tétano(dT). Os períodos de vacinação foram manhã, tarde e noite. A ideia da ação foi atualizar os cartões de vacinação de um público que não tem disponibilidade para ir aos postos de saúde. Ao todo foram 260 pessoas vacinadas durante a Feira das Profissões. A professora do curso de Enfermagem, Paula Victória Costa, afirma que é um público de adolescente, que dificilmente vai até o posto de saúde para realizar o processo de imunização. “Então a gente teve uma procura muito grande, até uma surpresa porque foram 260 pessoas vacinadas, além dos próprios profissionais da UFMA. Foi uma oportunidade para eles atualizarem realmente o cartão de vacina, que é de suma importância, já que a gente sabe que a procura dentro do posto de saúde é muito baixa”, destacou.

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Por: Marcelo Neres 

Revisado por: Lígia Guimarães

Fotos: Kennedy Mendes