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Formação Pedagógica na UFMA Imperatriz discute acessibilidade e apoio a estudantes com deficiência
Como atividade do início do semestre letivo 2024.2, foi realizada uma Formação Pedagógica para docentes e técnicos no auditório da Unidade Professor José Batista, no campus da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), em Imperatriz, na última terça-feira (29). O evento abordou os desafios da inclusão de discentes com deficiência e necessidades específicas no Ensino Superior. Estiveram presentes o diretor da UFMA, Leonardo Hunaldo, servidores do Instituto Federal do Maranhão (IFMA), da Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL), além de representantes da UFMA, com mediação da pedagoga da Assistência Estudantil, Ivetilde Delgado.
A Universidade Federal do Maranhão já possui 665 (seiscentos e sessenta e cinco) matrículas de discentes com deficiência, cadastrados na Diretoria de Acessibilidade (DACES/PROAES), de 2010 a 2023.2. Destes 313, possuem deficiência física, 61 auditivas/surdez, 18 intelectual, 235 visual, 37 com TEA e 1 com múltipla deficiência.
Francisco Nascimento Silva, acadêmico de Jornalismo, do campus Imperatriz e pessoa com deficiência, foi convidado para participar da mesa redonda durante a formação pedagógica, na qual teve a oportunidade de dialogar sobre sua experiência no ambiente universitário. Para o estudante, a vivência foi gratificante e enriquecedora, contribuindo para ampliar sua compreensão sobre diversos aspectos pedagógicos, especialmente pelo fato do tema abordado coincidir com o tema de sua monografia.
“Essas formações deveriam acontecer pelo menos a cada dois meses para fortalecer o autoconhecimento dos educadores. Além disso, para os projetos serem bem-sucedidos precisam de equipamentos adequados e de pessoas capacitadas. Não basta criar uma sala com computadores; é necessário planejamento e preparo", pontuou Francisco.
Eryka Vitória Nascimento Fernandes, graduada em História e com especialização em Educação Especial Inclusiva, que atua na UEMASUL, destacou a contribuição sobre as metodologias de ensino voltadas para educandos. “Abordamos as estratégias que podem ser aplicadas no processo de inclusão no espaço universitário bem como a relevância das formações continuadas para os profissionais que atuam diretamente com esse público”.
A psicóloga do IFMA de Imperatriz, Maiara Amorim Muniz, mestre em Psicologia, explicou sobre os principais pontos da roda de conversa. "A ideia principal é refletir sobre os desafios da inclusão de estudantes com deficiência no ensino superior. Minha contribuição foi incentivar uma reflexão sobre como entendemos a inclusão, ressaltando que essa compreensão influencia diretamente a prática", pontuou.
Por: Marcela Lima