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Webinário de Conscientização da Doença Falciforme debateu a necessidade de informação pública sobre a respectiva condição de saúde, que atinge 250 mil crianças anualmente no mundo

publicado: 02/07/2021 08h00, última modificação: 01/07/2021 18h48
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Foi realizado nesta quarta, 30, o Webinário de Conscientização da Doença Falciforme, uma produção da Diretoria de Tecnologia na Educação (DTED) como parte da campanha nacional “Doença falciforme: para enfrentar, precisamos informar”, iniciada no dia 19 de junho e encerrada no dia 30 e que foi promovida pela Secretaria Nacional de Políticas Públicas de Promoção da Igualdade Racial (SNPIR) do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) do Governo Federal. O debate foi transmitido por meio do canal EaD para Você no Youtube.

O webinário contou com a presença do reitor Natalino Salgado; de Paulo Roberto, secretário Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial; Ana Emília Figueiredo, diretora da DTED; Geraulina Pontes, médica do Hospital Universitário da UFMA; e de Bruno Adelmo, médico ortopedista. A campanha foca na informação de qualidade sobre a doença falciforme, condição que atinge principalmente a população negra e estima-se que, por ano, 250 mil crianças nasçam com a enfermidade em todo o mundo.

O reitor Natalino Salgado apontou a importância da campanha para levar informações sobre doenças menos conhecidas, mas ainda perigosas. “Está faltando políticas públicas, indicadores sociais, estudo epidemiológico pra ver a prevalência, a incidência. A população precisa ser letrada e conhecer suas doenças. Se não conhece, não faz o diagnóstico, nem a prevenção. Cada vez mais a sociedade brasileira vai se conscientizar e vai exigir, então cabe ao governo ter essas políticas públicas e chegar na frente para poder mitigar e minimizar para termos um impacto”, analisou.

Durante o evento, a palestra de Bruno Adelmo apontou os impactos da doença falciforme na boa formação dos ossos e na plena autonomia corporal, comprometendo uma boa qualidade de vida, se não tratada. A médica Geraulina apresentou as medidas adotadas em São Luís pelo tratamento da doença, focando em técnicas utilizadas no Centro de Hematologia e Hemoterapia (Hemomar) e no Hospital Universitário. Ao fim do evento, foi aberta oportunidade para espectadores enviarem perguntas aos palestrantes.

Por: Andressa Algave

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

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