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Webinário “Tive covid, e agora?” aborda sobre sintomas da doença com a participação da médica Wilka Castro

publicado: 13/06/2022 11h33, última modificação: 13/06/2022 12h47

O canal EaD para Você no Youtube promoveu, no dia 31 de maio, o webinário “Tive Covid, e agora?”, ministrado pela médica da Família e Comunidade do Hospital Universitário (HU-UFMA), Wilka Castro, mestre em saúde da família pela Fiocruz-UFMA. O evento teve por finalidade trazer esclarecimentos acerca da covid-19 e suas consequências a médio e longo prazo, além de explicar os diferentes testes de diagnóstico e as formas mais eficazes de prevenção.

O webinário contextualizou a chegada da covid-19 no Brasil, observando os sintomas mais frequentes, como febre, produção de muco, alteração da percepção de olfato e paladar, calafrios, tosse seca, falta de ar, dor de garganta, dor muscular e fadiga. A médica também fez uma explanação sobre as novas cepas e suas variações na manifestação de sintomas, como a que predomina no país atualmente, caracterizada pela obstrução nasal, coriza, dor de garganta e, com menor frequência, a febre.

A médica explicou sobre a influência da variedade genética e sua respectiva determinação de sintomas. “A população em geral e os profissionais de saúde não podem sempre achar que é problema psicológico, que é drama ou besteira. Então, é importante dar atenção aos sintomas, porque podem estar relacionados a uma infecção anterior que a pessoa teve”, afirmou.

Os quadros clínicos também foram tema, destacando as classificações de maior e menor risco, tais como assintomáticos, leves, moderados, graves e críticos, assim como os grupos de maior vulnerabilidade, como os cardiopatas, idosos, diabéticos, obesos, pessoas com comorbidades e pessoas com doenças crônicas no geral.

A médica Wilka Castro também analisou os principais exames que identificam a presença do vírus no corpo, explicando como cada um deve ser usado. O RT-PCR, por exemplo, reconhece o vírus em tempo real, em que o teste é feito por via nasal. Outras formas de diagnóstico são por meio da sorologia IGM, IGA ou IGG, via coleta de sangue, que reconhece se a doença está ativa ou progressiva, e, mais recentemente no Brasil, via testes rápidos ou antígenos, que identificam pelo canal nasal o vírus ativo no corpo.

Confira o webinário na íntegra:

Por: Aline Santos

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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