V Simpósio de Internacionalização Acadêmica da UFMA e II Simpósio de Internacionalização do IFMA ocorrem nos dias 11 e 12 de setembro

Palestras, painéis, mesas-redondas e workshops são algumas das diversas atividades que compõem a programação do “V Simpósio de Internacionalização Acadêmica da UFMA” e do II Simpósio de Internacionalização do IFMA”. O evento conjunto, sediado no Auditório B do Complexo Fábrica Santa Amélia, em São Luís, teve sua abertura nessa segunda-feira, 11, e prolonga-se até o fim da tarde desta terça-feira, 12 de setembro. Com objetivo de debater as perspectivas de projeção do Estado do Maranhão para o cenário internacional, especialistas, pesquisadores, profissionais das áreas centrais para o debate partilham com o público diversos conhecimentos estratégicos do âmbito da educação.

Na ocasião do primeiro dia, compuseram a mesa de abertura o reitor do Instituto Federal do Maranhão (Ifma), Carlos César Teixeira Ferreira; o reitor da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Natalino Salgado Filho; a Secretária da Secti, Natássia Weba; o chefe da assessoria da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Programas Estratégicos (Sedepe), Fabrício Brito Silva, representando o secretário de estado, José Reinaldo Tavares; e o presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (Fapema), Norman Wall Barbosa de Carvalho Filho.

“A iniciativa busca discutir e compartilhar experiências quanto às práticas de internacionalização do ensino superior, como atividades de pesquisa, extensão, produções científicas, acadêmicas, administrativas e demais”, explicou a assessora de assuntos internacionais da Secretaria de Estado da Ciências, Tecnologia e Inovação (Secti), Fabiana Moura. Em tom de convite, Fabiana incentivou os interessados, em destaque o corpo discente dessas instituições, a tomarem partido e engajarem-se no assunto. Para ela, discutir as possibilidades de mobilidade acadêmica em direção ao exterior é o primeiro passo de um longo investimento para especializar alunos e alunas, para formá-los como profissionais de grande competência, com currículo marcado por diversos aprendizados.

Segundo o reitor da UFMA, a Universidade está trabalhando constantemente para intensificar intercâmbios e convênios internacionais, ampliando redes de pesquisa e mobilidade acadêmica, em pós-graduação e graduação. “Somos conscientes que nossa Instituição vem cumprindo, mesmo nas adversidades, com serenidade e zelo, seu papel formador e transformador, fortalecendo as políticas internas e fornecendo os meios para o avanço da pesquisa no Maranhão, com crescente investimento em todas as área, além da formação contínua de professores mestres e doutores, especialistas, e valorização do corpo técnico e discente”, reiterou Natalino Salgado.

O diretor de relações internacionais do IFMA, Vilton Soares, reforça o posicionamento geral. Ele afirma que existe, há muito tempo, a pretensão de oferecer infraestrutura e direcionamento às crescentes demandas que vêm surgindo no Estado do Maranhão. “Mobilidade para o estudo no exterior e qualificação em línguas estrangeiras, que não são só o inglês, mas o francês e espanhol, além de atingir os câmpus dispostos no continente são algumas das nossas preocupações". Segundo ele, atuar dentro desses três vieses é contribuir para mais diversidade e expansão de perspectiva dos discentes.

Entre as muitas autoridades que estiveram na manhã do primeiro dia, esteve presente a Cônsul-geral, no Consulado Geral dos Estados Unidos, no Recife, May Baptista. Em seu discurso realizado em português, além de parabenizar a iniciativa maranhense, ressaltou alguns dos objetivos que devem ser trazidos à tona com a parceria.

“Estou muito feliz por estar aqui, na abertura dos Simpósios de Internacionalização. O Maranhão é líder em iniciativas internacionais, educação, desenvolvimento, ciência e tecnologia, por isso nossa missão é prover ações prioritárias do governo americano junto ao Brasil como um todo, entre elas, educação, ciência e tecnologia são urgências. Com a parceria para desenvolver esses pontos, podemos sustentar a democracia, direitos humanos, prosperidade, economia, ensino, segurança, preservação do meio ambiente, diversidade, inclusão social, entre outros.”, afirmou May.

Camila Schliebe, estudante do Curso de Relações Internacionais da Universidade Estadual do Maranhão (Uema), inscreveu-se e participou da abertura do evento. Segundo ela, seu interesse surgiu em decorrência de uma experiência prévia de estágio na Superintendência de Relações Internacionais (SRI), em que pôde estudar e reconhecer a importância da diplomacia acadêmica e da internacionalização estudantil. “Acho essencial começarmos desde a universidade, pois nela podemos compreender que a internacionalização não se limita somente aos estudantes do curso, mas pode e deve abranger todos os interessados. Nosso estado é muito rico e apresenta diversos pontos de internacionalização, como o Porto do Itaqui e o Centro de Lançamento de Alcântara, que desempenham papel fundamental para o mundo inteiro.

Em recado final, Camila diz: “Acreditem no Maranhão! Acho que a maioria das pessoas têm essa ideia de que é preciso sair do Maranhão para realizar feitos e sonhos, sendo que aqui possuímos uma enorme gama de oportunidades. Não precisamos sair do estado para sermos bem-sucedidos. A internacionalização começa aqui e necessita de todo o apoio possível, e, para isso, precisamos fazer por onde”, finalizou.

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Por: Júlio César

Fotos: Karla Costa

Produção: Bruna Castro

Revisão: Jáder Cavalcante