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Superintendência de Infraestrutura apresenta o processo de implantação do lean manufacturing na Universidade
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Foi realizada, nesta terça, 25, no gabinete da Superintendência de Infraestrutura (Sinfra) da UFMA, uma reunião de divulgação do processo de implantação do lean manufacturing (em tradução livre, produção enxuta). O projeto tem por objetivo produzir mais, com alta qualidade e com o mínimo de desperdício, gerando aperfeiçoamento dos procedimentos internos da Universidade. As ações foram apresentadas pelo superintendente de Infraestrutura, Wener Santos; pelo diretor de Planejamento em Engenharia e Controle, Geovane Bezerra; e pela psicóloga e mestranda do Programa do Pós-Graduação em Psicologia da UFMA Patrícia Cutrim. Também esteve presente no encontro o vice-reitor Marcos Fábio Belo Matos.
Ao todo serão quatro etapas, divididas em: reestruturação física; melhoria de comportamento; implantação do modelo 5S e pilar de organização. De acordo com Wener Santos, alguns setores já começaram a passar pelas primeiras mudanças como a Pró-reitoria de Gestão de Pessoas (Progep), Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Transparência (PPGT) e a própria Sinfra.
A respeito da reestruturação física dos espaços citados, houve a aplicação do conceito aberto; a padronização de salas e laboratórios; a diminuição do número de aparelhos de ar condicionado por sala, mas sem perda na climatização, gerando economia; e a troca de lâmpadas de reator por lâmpadas de LED, que são mais baratas e eficientes.
Para Geovane Bezerra, a UFMA só tem vantagens com a iniciativa: “A Universidade tem tido um ganho que, com o conceito aberto, as equipes de projeto estão mais integradas. Eu consigo integrar a parte de engenharia, arquitetura e a parte de orçamentação em um único espaço, onde eles podem debater sobre os projetos a serem desenvolvidos”, pontuou.
No tocante às melhorias de comportamento, Patrícia informou que, no momento, quarenta e dois colaboradores participam da experiência. Ela explanou que modificações comportamentais não podem ser dissociadas de mudanças ambientais, por isso é necessário abarcar o sujeito no seu contexto. Assim, podem-se perceber tanto as deficiências, quanto o que pode ser melhorado. O diagnóstico mostrou que houve maior interação entre os profissionais e ganho de produtividade.
Por ora, o modelo 5S (sistema criado no Japão cujo foco principal é promover a qualidade do serviço por meio de sensos de utilização, organização, limpeza, normalização e disciplina) e o pilar de organização (padrões e layouts que serão estabelecidos a partir deste momento) são fases ainda não iniciadas.
De acordo com Wener Santos, o programa, iniciado há dois anos, tem perspectiva de que seja implantado totalmente nos próximos três anos. Além do Câmpus de São Luís, os do continente também farão parte do programa.
Por: João Meireles
Produção: Laís Costa
Revisão: Jáder Cavalcante