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Representante da União dos Acadêmicos Indígenas da UFMA vai a Brasília para debater e reivindicar a reabertura de editais da Bolsa Permanência pelo Governo Federal

publicado: 28/06/2021 13h05, última modificação: 28/06/2021 19h17
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A União dos Acadêmicos Indígenas da UFMA (Unai), representada pelo membro da diretoria Regis Guajajara, foi a Brasília para dar força e voz às manifestações em prol da Bolsa Permanência (BP), que visa arcar com os custos de alimentação, moradia e transporte durante o curso de graduação em instituições públicas federais de ensino superior, pois, desde 2020, não há abertura de novos editais.

O encontro ocorreu na Defensoria Pública da União (DPU), e a reivindicação foi recebida pelo Defensor Nacional de Direitos Humanos, André Ribeiro Porciúncula, representando o Ministério da Educação (MEC). A pauta central da conversa foi levar as demandas dos acadêmicos indígenas e quilombolas, em que a resposta do defensor foi positiva, tendo afirmado que, em breve, haverá abertura de novos editais, porém sem dar datas.

Entre as pautas encaminhadas para a reunião com o defensor, também foi discutida a necessidade de abertura do Sistema de Gestão da Bolsa Permanência (Sisbp) para novas inscrições de alunos dos anos de 2020 e 2021 e a consideração do tempo médio de curso para recebimento da Bolsa Permanência.

Além disso, também foi orientado ao defensor a desconsideração do ano de 2020 como período letivo ativo e o período de aulas remotas, enquanto não há retorno das aulas presenciais, além de solicitarem dados de alunos e alunas indígenas e quilombolas ativos no BP de todas as universidades do país.

Regis Guajajara, que é também aluno do curso de Odontologia, comentou que é uma honra contribuir para a reunião histórica, e espera que essas pautas sejam realizadas quanto antes. “Muito gratificante em poder participar de uma ocasião tão importante quanto essa, pois podemos assim levar a fala da nossa base e mostrar as nossas necessidades”, completou.

Saiba mais

A União dos Acadêmicos Indígenas da UFMA surgiu em 2018 com a finalidade de ajudar os acadêmicos indígenas de cursos de graduação, necessidade que não tinha muita visibilidade no estado anteriormente. Desde 2020, são discutidas na Unai novas formas para auxiliar acadêmicos indígenas, alcançando a reunião deste ano no Distrito Federal.

Por: Hugo Oliveira

Produção: Laís Gomes

Revisão: Jáder Cavalcante

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