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Rádio Universidade 106,9 FM recebe docente do Departamento de Economia para falar sobre taxa de juros e direcionamento econômico em 2023

publicado: 24/02/2023 11h17, última modificação: 24/02/2023 18h48
Pesquisador na área da macroeconomia e desenvolvimento, Alexandre Brito informou que o regime de metas de inflação adotado no país em junho de 1999 é o maior fator responsável pelas mazelas que se agravam atualmente

A Rádio Universidade 106,9 recebeu o professor do Departamento de Economia da Universidade Federal do Maranhão Alexandre Sousa Brito no quadro Rádio Opinião, para falar sobre taxa de juros e direcionamento econômico em 2023. Promulgada no dia 24 de fevereiro de 2021, a Lei Complementar 179 define os objetivos do Banco Central do Brasil e dispõe de sua autonomia, pauta que o docente levou ao programa.

A partir dessa preocupação, Alexandre Brito explicou, em entrevista à Rádio Universidade, que a discussão sobre a taxa de juros envolve dois aspectos fundamentais. “O primeiro diz respeito à capacidade que o governo tem de liderar a política econômica nacional. Já o segundo afirma que ele deve cuidar da autoridade monetária, da regulação do sistema financeiro e do primeiro emprego”, enumerou.

Ele apontou que cerca de três por cento da população brasileira tem recursos aplicados no mercado financeiro. Na análise dele, foi por meio da renda fixa e bolsa de valores que grande parte das famílias brasileiras conseguiram alavancar seus patrimônios no país.

Brito também afirmou que, devido aos constantes choques internacionais na economia, provocados pela covid-19, a bolsa despencou, e os investidores saíram dela para a taxa de juros e/ou renda fixa. “Retomar a atividade econômica exige, necessariamente, abaixar a taxa de juros, que pode variar de quatorze a quinze por cento”, disse.

Confira no minuto 45:33 a entrevista na íntegra:

Por: Lucas Araújo

Produção: Bruna Castro

Revisão: Jáder Cavalcante

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