Notícias

Projeto “Apadrinhamento Acadêmico” do Câmpus Imperatriz doa 329 livros à Funac

publicado: 31/07/2023 09h29, última modificação: 31/07/2023 12h10
A arrecadação surgiu em decorrência de uma iniciativa da Diretoria de Extensão do Centro Acadêmico de Enfermagem Ana Néri.
Projeto “Apadrinhamento Acadêmico” do Câmpus Imperatriz doa 329 livros à Funac

Conectar-se com histórias que refletem a própria realidade é a palavra. Em um ato de solidariedade, o projeto “Apadrinhamento Acadêmico” do Centro de Ciências de Imperatriz (CCim), da Universidade Federal do Maranhão, arrecadou 329 livros para doar à biblioteca da Fundação da Criança e do Adolescente (Funac), unidade Centro Socioeducativo de Internação Semear, localizado em Imperatriz. A arrecadação de exemplares surgiu em decorrência de uma iniciativa da Diretoria de Extensão do Centro Acadêmico de Enfermagem (Caenf) Ana Néri.

A professora Neyrian de Fátima Fernandes, orientadora do projeto, acredita que a ampliação do número de livros na biblioteca da Funac reafirma a importância de romper estigmas no cuidado à criança e ao adolescente, a fim de proporcionar uma assistência mais humanizada. “A Fundação foi a escolhida para receber as doações para estimular o hábito de leitura em adolescentes socialmente vulneráveis, pois a leitura é uma ferramenta de transformação social. Para tanto, o enriquecimento cultural e intelectual que pode ser adquirido por eles é um investimento na construção de uma sociedade melhor”, comentou.

Os contemplados com a doação também receberam o sarau “Se Permita Sonhar”. Para a diretora do Caenf Ana Néri, a estudante Emily Karoline Barbosa da Cruz, de 20 anos, essas pessoas terão acesso a novos conhecimentos e experiências. “Por meio das páginas dos livros, esses jovens poderão viajar para lugares distantes, conhecer diversas culturas e, sobretudo, conectar-se com histórias que refletem suas próprias realidades. Além disso, a leitura pode servir como uma forma de terapia emocional”, detalhou.

A psicóloga da Funac, Virgínia dos Reis Campos Silva, incentiva a leitura terapêutica aos jovens como forma de regulação emocional aliada à terapia. “Conseguimos encontrar nas palavras, o refúgio e o acalento, fazendo com que o cumprimento de medida socioeducativa se torne cada vez mais leve, reforçando seu caráter educativo”, disse. A parceria entre UFMA e Funac, como afirmou, já esteve presente em outros projetos voltados à saúde mental. “Sem dúvida, foi um momento muito gratificante e encantador termos o retorno da comunidade em prol da ressocialização de jovens que cumprem medidas socioeducativas”, complementou.

Por: Lucas Araújo

Produção: Bruna Castro  

Revisão: Jáder Cavalcante

registrado em: