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Projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão lança 3º episódio da série de podcasts, que contou com a participação de professores do Departamento e do Programa de Pós-Graduação em Comunicação

publicado: 10/09/2021 16h52, última modificação: 08/10/2021 16h24

Ontem, 9, foi lançado o terceiro episódio da série de podcasts do projeto 200 Anos de Imprensa no Maranhão, produzido pelo Núcleo de Audiovisual da iniciativa e que abordou o desenvolvimento da imprensa no Maranhão no século XX, a partir do surgimento de novos meios de comunicação, como por exemplo, os primeiros ilustrados, o rádio, a TV e a internet. Essa edição contou com a participação dos professores do Departamento de Comunicação Social (DSC) da Universidade Federal do Maranhão Marcos Valente Figueiredo e Nayane Cristina Rodrigues de Brito, além do docente José Ribamar Ferreira Júnior, professor do Programa de Pós-Graduação em Comunicação – Modalidade Profissional (PPCOMP) da UFMA.

A coordenadora do Núcleo de Audiovisual do projeto, Nelciane Dias, explicou os assuntos explanados por cada convidado nessa terceira edição do podcast do projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão. “O professor Ferreira Júnior explanou a questão dos últimos impressos do século XIX e do começo do século XX e os periódicos ilustrados, como a revista do Norte. A professora Nayane Brito falou sobre o surgimento do rádio no Maranhão, da primeira emissora de rádio do estado, que foi a rádio Timbira, e da atuação do rádio no interior do estado. Já o professor Marcos Figueiredo finalizou as entrevistas desta edição abordando a primeira experiência da televisão do Maranhão, os primeiros telejornais, como a televisão revolucionou a comunicação do século XX, acelerando ainda mais o processo de transmissão de informações”, comentou.

A locutora da série dos podcasts do projeto, Thaís Andrade, informou que a gravação dessa edição possibilitou um entendimento aprofundado sobre os impactos da internet, que culmina diretamente nos estudos sobre convergência de mídias, do comunicador e pesquisador norte-americano Henry Jenkins.

Durante as entrevistas, alguns pontos me chamaram muito a atenção, como a explanação do professor Ferreira Júnior sobre os impactos que a internet ocasionou na população do Estado do Maranhão; o desenvolvimento das emissoras e surgimento de novas emissoras de rádio destacados pela professora Nayane Brito; e, por último, como a televisão se desenvolveu no estado em meio a questões políticas, e como as novas tecnologias interferiram no modo de se fazer TV atualmente pontuados pelo professor Marcos Figureido”, finalizou.

Ouça a terceira edição do podcast do projeto 200 anos de Imprensa no Maranhão:

Saiba mais

Essa edição teve a produção de Rildo Corrêa e de Nelciane Dias, edição de Ivo Eriky Ramos, locução de Thaís Andrade e coordenação geral de Marcos Fábio Belo Matos, vice-reitor da UFMA e professor do DCS. Vale ressaltar que o projeto 200 anos de Imprensa é desenvolvido pela união entre a Universidade Federal do Maranhão — por meio da Diretoria de Comunicação (DCom) da Superintendência de Comunicação e Eventos (SCE) — com a Fundação Josué Montello, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) e a Vale.

Sobre o Projeto

O projeto visa resgatar e enaltecer os 200 anos da introdução da imprensa no Estado do Maranhão, de forma a proporcionar uma revisitação da memória, tanto do acontecimento em si quanto da trajetória da imprensa nesses dois últimos séculos.

Em abril de 1821, foi fundado, na capital do Maranhão, a colonial cidade de São Luís, que ainda não era conhecida como Atenas Brasileira, o primeiro jornal do Maranhão. Chamava-se O Conciliador do Maranhão e se tornou o marco inicial da atividade jornalística que, nesses 200 anos, mostrou-se pujante e bastante diversificada.

Para comemorar esse momento, a UFMA está organizando uma série de eventos em 2021. As ações estão sendo organizadas e efetivadas pela Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) e pela Superintendência de Comunicação e Eventos, por meio da Diretoria de Comunicação da Universidade.

Por: Allan Potter

Revisão: Jáder Cavalcante

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