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Pesquisadores da UFMA promovem educação patrimonial em escola municipal de São José de Ribamar
Na última quarta-feira, 20, pesquisadores do Laboratório de Arqueologia da UFMA realizaram uma ação de educação patrimonial na Escola Municipal Miritiua, localizada no bairro Miritiua, em São José de Ribamar. A iniciativa está dentro do Programa de Educação Patrimonial que vem sendo realizado em parceria com a Reserva Técnica da UFMA e pesquisadores de graduação e pós-graduação vinculados à Universidade. A ação foi coordenada pelo professor Arkley Marques, acompanhado dos mestrandos Lucio Adriano, Rafael Amorim e Francisco Andrade.
Na prática, segundo Arkley Marques, a atividade leva e dialoga o conhecimento científico da Universidade com a sociedade, cumprindo um papel importante na universalização do conhecimento. “Essas oficinas divulgam a arqueologia como área do conhecimento, a gestão do patrimônio arqueológico e como área de formação para os jovens. Hoje, trouxemos para a Escola Municipal Miritiua; a ideia é que a gente avance para outras escolas, em uma atividade que envolve a divulgação da pesquisa em ação de extensão", pontuou.
O professor Arkley ainda reforçou a satisfação em exercer esse papel extensionista. “É muito interessante trabalhar com jovens que estão em um momento de escolha do seu futuro de formação. Primeiramente, viemos levar a mensagem da universidade pública, mostrando que eles têm condições de frequentar, sim, o ensino superior. Segundo, trazer a mensagem de que a educação e a formação, hoje, em nosso país, são os principais meios de melhoria de qualidade de vida. E terceiro, levar a arqueologia e a informação para que, quando esses estudantes se depararem com material arqueológico, também tenham condições de proteger e comunicar à autoridade, para que possamos fazer a identificação e reconhecimento desses achados”, expressou o professor.
Cerca de cem discentes do 7°, 8° e 9° ano da escola municipal participaram da palestra. Uma delas foi a aluna Maria Eduarda, do 8° ano, que acompanhou atentamente cada fala. “Trouxeram novas informações, mostraram muitas imagens que não conhecíamos o significado, além de apresentar objetos interessantes, o que nos permite entender a história de nossos antepassados e sobre a arqueologia”, destacou.
Na ocasião, houve a exposição de alguns materiais arqueológicos da Reserva Técnica e sorteio de livros. Também foram distribuídos panfletos informativos na escola.
Por: Alan Veras
Revisão: Jáder Cavalcante