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Oficina “Arqueologia em área de conflito: relato de experiência nas escavações em Israel” apontou a importância da arqueologia em contexto de instabilidade social

publicado: 29/11/2021 15h00, última modificação: 29/11/2021 12h33
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Foi transmitido no dia 22 de novembro a oficina “Arqueologia em área de conflito: relato de experiência nas escavações em Israel”, parte de uma colaboração entre a UFMA e diversas outras instituições de ensino superior. A palestra foi ministrada pela professora Lygia Ferreira Rocco, pesquisadora associada do Laboratório de Arqueologia Romana Provincial (Larp) da Universidade de São Paulo (USP), e mediada pela professora Dolores Galindo, da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT).

O evento teve como foco o estudo da arqueologia e a vivência da ciência em áreas de conflito social e político, desde a destruição de cidades até questões ambientais. “Podemos pensar nisso aqui mesmo no Brasil e na América Latina. A questão dos povos indígenas, por exemplo, também envolve o combate a um genocídio cultural que acontece não só no Brasil, mas no mundo inteiro”, contou a professora Lygia Rocco.

A apresentação passou por temas como conflitos armados no Oriente Médio, opressões do radicalismo religioso e a reconstrução de ruínas com fidelidade para compreensão de fenômenos sociais e para proporcionar um empoderamento cultural e sociológico da população relacionada. A análise propõe a arqueologia como ferramenta de construção histórica em tempos de instabilidade política e social.

O vídeo está disponível no Canal Institucional da UFMA no Youtube.

Por: Andressa Algave

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

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