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Lançamento do Grupo de Pesquisa Formabi contou com participação de docentes da Universidade Estadual do Piauí e da Universidade Federal Fluminense

publicado: 05/05/2021 12h19, última modificação: 05/05/2021 17h54

Em transmissão pelo canal ufmadib do Youtube, foi realizado o lançamento do Grupo de Pesquisa e Extensão “Observatório da Práxis Formativa e do Movimento Curriculante em Biblioteconomia no Âmbito da Região Nordeste do Brasil” (Formabi), vinculado aos cursos de Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão (e da Universidade Estadual do Piauí (Uespi). O grupo é coordenado pelas professoras do curso de Biblioteconomia Raimunda Ramos Marinho e Maria Cléa Nunes, e tem o objetivo de promover uma reflexão crítica do campo da biblioteconomia e da ciência da informação, com a perspectiva de monitorar e analisar dados produzidos.

Além da apresentação da proposta de trabalho, o evento contou com a conferência “Formação de Bibliotecários: mediação e responsabilidade social como horizontes do currículo”, proferida pela professora de Biblioteconomia Marielle Barros, da Universidade Federal Fluminense (UFF). A docente Raimunda Ramos relatou que o observatório inicialmente vai trabalhar com a manipulação, coleta e interpretação de dados da região Nordeste, mas que, em sua totalidade, buscará abranger a universalidade.

“Registramos no Brasil a existência de oito grupos no campo da epistemologia, da filosofia, da biblioteconomia e da ciência da informação. Estabelecer uma estrutura institucional preocupada em analisar esse pensamento, favorece a formação, a garantia de continuidade e existência do curso de Biblioteconomia, que é uma área que está em crescimento nesses últimos dez anos, principalmente na região Nordeste. Sendo assim, o grupo também possui uma outra característica importante, que é a interdisciplinaridade”, pontuou.

Na ocasião, a chefe do Departamento de Biblioteconomia da UFMA, Dirlene Santos Barros, parabenizou a iniciativa do grupo de pesquisa. “O observatório vai trabalhar em entender como os cursos possibilitam formar os seus alunos e também de que maneira atuam no mundo do trabalho, visto que o campo é grande, e a necessidade de pesquisa, muito maior. Há um conjunto de forças, um coletivo em busca de trabalhar esse movimento, não só como artefato cultural, político, social, mas sobretudo científico”, destacou.

Em outro momento, o professor de Biblioteconomia da Uespi Mirleno Livio Monteiro frisou a importância do movimento curriculante dentro dos cursos de Biblioteconomia. “É dessa relação intrínseca, mas também dialógica e dialética entre formação e currículo, que nós temos a possibilidade de ampliar esse horizonte, para entendermos a dinâmica desse processo do desenvolvimento profissional dos sujeitos bibliotecários na formação inicial, da qual precisa ser contínua e permanente”, explanou.

Por fim, a professora Marielle Barros, falou sobre a mediação baseada nas teorias da cultura e da comunicação. “Cultura e mediação são instâncias constitutivas da sociedade, e essa cultura passa a existir quando ela é vivenciada, manifestada e transmitida pelo indivíduo. Nós também somos meios de informação, nos comunicamos e transmitimos mensagens, das quais são entendidas a partir de códigos culturais que os sujeitos compartem uns com os outros, pois, se não compreendemos a língua do outro, não há comunicação, não há mediação”, informou.

Assista ao lançamento do grupo na íntegra:

Por: Talita Farias

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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