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Lançada a primeira coletânea de artigos de alunos e docentes do Programa de Pós-Graduação em Sociologia, no Salão do Livro em Imperatriz

publicado: 19/10/2022 13h14, última modificação: 19/10/2022 22h20

No dia 15 de outubro, no XVIII Salão do Livro de Imperatriz (Salimp), ocorreu o lançamento do livro “Quando piso em flores: cidades, representações sociais e experiências na Amazônia Maranhense”. A obra é dividida em três sessões, é composta de doze artigos, e foi criada com o objetivo de trazer visibilidade à produção acadêmica produzida na Universidade em duas linhas de pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Sociologia (PPGS).

A obra contou com a participação de 23 autores e foi organizada pelos professores Karina Almeida de Sousa, do PPGS; Clodomir Cordeiro de Matos Júnior, do curso de Ciências Humanas – Sociologia do Centro de Ciências de São Bernardo; e Wheriston Silva Neris, do curso de Ciências Humanas do Centro de Ciências de Bacabal.

Estiveram presentes na mesa do Salimp, Vanda Maria Leite Pantoja, antropóloga e professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da UFMA; Rogério de Carvalho Veras, professor do PPGS; Karina Almeida de Sousa, também professora do PPGS; e alunos da primeira turma de Mestrado e autores do livro, Francisca Regilma de Santana Santos, Ana Paula Pinto Pereira, Bezaliel Alves de Oliveira Junior e Bruno Barros dos Santos.

O professor Rogério Veras explanou que a coletânea expressa o sentimento de luta e, simultaneamente, de cuidado consigo e com o próximo durante o período de pandemia, com sentimento de resiliência nas produções científicas e de empatia e sensibilidade com todos.

“O título do livro representa o povo e a cultura do Maranhão, e escolhemos um trecho da música do Zeca Baleiro, Boi de Haxixe, que diz ‘Quando piso em flores, flores de todas as cores, vermelho-sangue, verde-oliva, azul-colonial (celestial), me dá vontade de voar sobre o planeta, sem ter medo da careta na cara do temporal’,  então essa mensagem expressa o que gente passou, por um momento complicado nestes últimos dois anos, e, para um programa de pós-graduação recém-inaugurado, os desafios se tornaram enormes, tanto para os docentes, quanto para os discentes” relatou.

A professora Karina Almeida explanou a ideia de produzir um livro junto com os discentes e a importância dos financiamentos para a educação superior: “O livro surge a partir do momento em que a gente começa perceber acúmulo de trabalhos no PPGS, e já tínhamos esse desejo de fazer uma publicação que divulgasse o trabalho dos estudantes, as dissertações que são defendidas. Com isso, acabamos recebendo um edital que permitiu o financiamento da publicação e criamos uma coletânea que permitisse que a gente colocasse em circulação o trabalho dos discentes e dos orientadores”.

A produção e seleção dos materiais do livro foram feitos por chamadas internas e interesses dos professores. “Nós, como programas de pós-graduação, somos avaliados pela nossa produção e precisamos divulgá-la, então o propósito fundamental do livro é divulgar a produção do programa”, completou a professora Vanda Maria Leite.

Para Francisca Regilma, a inspiração para o tema de sua escrita foi perceber que, do ponto de vista crítico e acadêmico, não havia trabalhos na temática da Amazônia Maranhense. “Precisava dar visibilidade ao sujeito do lugar, trabalhamos com povos indígenas e quebradeiras de coco, então pensamos que estava na hora, a partir do Mestrado em Sociologia, de falar desses sujeitos e conferir identidade para o próprio Programa. Então, no nosso primeiro projeto, era preciso haver identidade preta, indígena e quilombola, e fomos inspirados a escrever com base nisso", ressaltou.

O lançamento ocorreu sem a presença do livro em formato físico, mas contou com a entrega de cartões com QR code para downloads do e-book.

Por: Larissa Silva

Produção: Alan Veras

Revisão: Jáder Cavalcante

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