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I Simpósio de Saberes de Inovação e Tecnologia ocorre no Câmpus de São Luís

publicado: 12/06/2023 16h35, última modificação: 13/06/2023 14h06
Evento foi promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (Profnit)
I Simpósio de Saberes de Inovação e Tecnologia acontece no câmpus de São Luís

Com o objetivo de debater tópicos relacionados à inovação e tecnologia, o Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (Profnit) realizou, na terça-feira, 6, o I Simpósio de Saberes de Inovação e Tecnologia em São Luís. O evento contou com apresentação de trabalhos, palestras e mesas-redondas com a presença de pesquisadores e profissionais da área. O simpósio teve a finalidade de disseminar os estudos do mestrado profissional para que a sociedade e empresários conheçam as atividades do programa.

Durante a programação, foram discutidas temáticas sobre empreendedorismo cientifico; desafios e oportunidades das tecnologias sociais; mulheres na ciência e na tecnologia; propriedade intelectual como estratégia competitiva para as universidades, entre outros.

De acordo com a coordenadora do Profnit, Maria da Glória, o intuito principal do simpósio é valorizar as pesquisas sobre inovação e tecnologia e o papel da mulher na ciência. “Este ano, nosso simpósio traz o tema “Mulheres na Ciência e Tecnologia". Duas alunas do mestrado publicaram artigos relativos à questão: uma delas falando sobre as mulheres inventoras na UFMA, enquanto a outra, sobre os trabalhos de tecnologia desenvolvidos na rede Profnit. Então, é gratificante termos esse espaço de debates tendo como protagonismo a mulher” destaca.

A advogada e mestra pelo Profnit, Jessica Silva, avalia o simpósio como um espaço relevante para pesquisadores da área da tecnologia e da inovação. “O Profnit traz para a Universidade Federal do Maranhão o novo olhar de como construir essa relação entre a vida acadêmica o mercado de trabalho. É um espaço para construir, gerar conteúdo que vá impactar positivamente na sociedade e levar isso para além dos muros da Universidade” comenta.

Além das apresentações dos trabalhos, o simpósio também homenageou pesquisadores que mais depositaram patentes na UFMA. Na ocasião, foram homenageados o professor Cândido Justino de Melo Neto, responsável por depositar a primeira patente na Universidade, em 1996; a professora Ana Emília Figueiredo de Oliveira, e a professora Caíssa Juliana Silva Sousa, pelo primeiro registro de computador da UFMA, e, por fim, a professora Patrícia de Maria Silva Figueiredo, pelo registro de maior número de depósitos de patentes da UFMA.

 

A professora Patrícia de Maria, que já depositou mais de 20 protótipos, agradece o reconhecimento e a homenagem prestada. “É bastante gratificante o reconhecimento de tanto esforço em trabalhar com protótipos de fitoterápicos e poder aproveitar a biodiversidade do nosso estado. Produzo desde 2013, são 10 anos trabalhando na produção de fitoterápicos e biofilmes para tratar feridas, sempre relacionadas a rejeitos, como sementes, folhas e plantas típicas da nossa região. Considero importante desenvolver essas atividades pois estimula também nossos discentes da área” expressa.

Sobre as homenagens, o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Fernando Carvalho, reforça o valor significativo do reconhecimento do trabalho dos pesquisadores que atuam em prol de estudos que impactam tanto o ambiente acadêmico como a sociedade no geral.

A transferência de tecnologia depende de propriedades intelectuais desenvolvidas pelos nossos pesquisadores, por isso, realmente temos que protegê-las. Por exemplo, no caso de patentes, são os depósitos, e, no caso de programas de computador, são os registros. A Ageufma tem dois setores específicos para se trabalharem as questões tanto da proteção, quanto da transferência de tecnologia. Com isso, a transferência tem sua importância quando temos uma propriedade intelectual e transferimos para a sociedade ou uma empresa, pública ou privada, dessa forma a Universidade tem um ganho, inclusive econômico, assim como o próprio pesquisador responsável” explica.

Por: Sarah Dantas

Fotos: Sarah Dantas

Revisão: Jáder Cavalcante

 

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