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I Simpósio de Estudos em Línguas, Memórias, Identidade e Culturas tem inscrições abertas
Estão abertas as inscrições para o I Simpósio de Estudos em Línguas, Memórias, Identidade e Culturas (Sinelmic), que será realizado entre os dias 24 e 25 de maio, em formato digital. Organizado pelo Curso de Licenciatura em Letras da Universidade Federal do Maranhão, o evento traz o eixo temático "Ecoam linguagens de reexistência e resistência: estudos linguísticos e literários em tempos de (des)valorização da ciência", com o objetivo de promover visibilidade às pesquisas que abordam a linguagem sob uma óptica de resistência social.
Aberta para alunos da Graduação, Pós-Graduação, pesquisadores, docentes e educação básica e do ensino superior, assim como para a comunidade em geral, a inscrição para participar do evento deverá ser feita por meio do site do Simpósio até o dia 30 de março, mediante pagamento de taxa, cujo valor depende da modalidade de participação. Os valores serão aumentados após a data limite, mas ainda será possível inscrever-se.
Para a submissão de artigos e resumos, o prazo encerra-se no dia 30 de abril. Os trabalhos poderão seguir as seguintes áreas temáticas: "Estudos dialetais e geossociolinguísticos no Brasil"; "Estudos literários"; "Libras e terminologia" e; "Línguas, identidades e memórias". Há também a opção de submeter propostas de mesa-redonda e minicursos, para compor a programação do Simpósio.
Segundo a organizadora de evento e professora do Departamento de Letras da UFMA, Georgiana Márcia Oliveira Santos, a expectativa é que o Sinelmic proporcione discussões e oportunidades de ampliação do conhecimento de todos os participantes demonstrando a importância da ciência e da linguagem para a resistência e preservação de grupos historicamente excluídos.
"A ciência no Brasil vem sofrendo constantes ataques e ameaças. A carência dos recursos destinados ao trabalho científico realizado pelos pesquisadores brasileiros impacta drasticamente a sociedade. Sendo assim, apresentamos uma proposta de evento que incentiva a construção do fazer científico, colaborando para o fortalecimento de processos identitários e para a preservação da memória de grupos historicamente excluídos", afirmou.
Por: Orlando Ezon
Produção: Alan Veras
Revisão: Jáder Cavalcante