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Grupos de Pesquisa e Movimento #ElasnaUFMA realizam encontro aberto “Erguer a Voz” no Centro de Ciências Sociais

publicado: 05/05/2023 15h55, última modificação: 05/05/2023 17h01
Grupos de Pesquisa e Movimento #ElasnaUFMA realizam encontro aberto “Erguer a Voz” no Centro de Ciências Sociais

Com o objetivo de debater a obra da autora Bell Books, e discutir as várias formas de se constituir mulher, foi realizado, nessa quinta-feira, 4, no miniauditório do Centro de Ciências Sociais (CCSo) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), o encontro aberto “Erguer a voz”, realizado pelos grupos de pesquisa EsTreMa e Diversus e pelo Movimento “ElasnaUFMA”.  O evento, aberto à comunidade acadêmica, contou com a presença de coordenadoras e professoras dos grupos e do coletivo. Para presidir a abertura, esteve presente a professora Gisa Carvalho, coordenadora do grupo de pesquisa EsTreMa. Na ocasião, também ocorreu a leitura do Manifesto do movimento, pela professora Li-Chang Shuen, professora do Departamento de Comunicação Social.

O evento teve como palestrante Cláudia Moraes, professora de língua portuguesa da UFMA, do Câmpus São Bernardo. Moraes abriu uma discussão pautada no texto “Erguer a voz” da autora afro-americana Bell Hooks, que tem como temática principal o lugar de fala da mulher na sociedade, destacando a mulher negra. A professora comentou os pontos principais da obra. Como destaque, o livro pontua a necessidade de que as mulheres possuem em erguerem a voz na sociedade, no sentido de se fazerem ouvidas e saírem da invisibilização imposta pela sociedade patriarcal. Além disso, Claudia explica como a autora da obra traz o assunto partindo da sua experiência pessoal como mulher negra vivendo nos Estado Unidos, nos anos 1950. 

“A obra reflete a ideia de colocação. De lugar de fala da mulher negra dentro da sociedade estadunidense norte-americana, especificamente. Ela vai fazer isso também pensando em outras vozes, como nos países latino-americanos. As mulheres são, por muitas vezes, silenciadas não só nos espaços públicos, mas também nos espaços privados.  Bell Hooks vai partir do particular, de sua vida privada, estendendo para a vida pública e chamando todas as mulheres que são invisibilizadas dentro da sociedade a erguer a voz e se impor”, comentou Claudia.

O encontro também contou com um momento de participação dos ouvintes, que puderam ponderar sobre o texto, tecer comentários e trazer suas opiniões a respeito do tema, além de relatar suas próprias vivências durante a discussão do assunto.

 

Por: Bruna Castro

Fotos: Karla Costa 

Revisão: Jáder Cavalcante

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