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Filme "Alice Júnior" e a temática da transgeneridade serão debatidos no CinePET Biblio do dia 18 deste mês

publicado: 12/02/2021 11h05, última modificação: 13/02/2021 12h37

O CinePET Biblio, promovido pelo Programa de Educação Tutorial (PET) Biblioteconomia da Universidade Federal do Maranhão, realizará, no dia 18 deste mês, com início às 14h30, o debate do filme Alice Júnior (2019), disponível no catálogo da Netflix, seguido da palestra “Transgeneridade: uma luta por direitos sociais”,  com a participação de Sellena Ramos, mulher transgênero, ativista LGBTQIA+ e estudante do curso de Direito da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Os interessados deverão acessar a plataforma de inscrição e terão direito a certificação de participação. De acordo com Laís Melo, estudante do sexto período do curso de Biblioteconomia da UFMA e uma das organizadoras da atividade, a iniciativa geral do CinePET é entender todos os grupos que precisam ser acessados e incluídos na sociedade.

“O objetivo específico é entender como lutar pelos direitos de existir da comunidade LGBTQIA+, apesar das barreiras enfrentadas. O debate promete dar voz às pessoas trans e tornar mais fácil essa compreensão social”, ressaltou.

Outras informações podem ser obtidas no Instagram do grupo @petbiblioufma.

Saiba mais

O filme “Alice Júnior” tem aproximadamente uma hora e trinta minutos de duração e está disponível no catálogo nacional do canal de streaming Netflix. A protagonista é Alice, uma adolescente transgênero que sonha em dar seu primeiro beijo, mas, quando a empresa em que o pai trabalha o transfere para uma cidade no interior sulista, ela torna como prioridade a luta para ser ela mesma, já que se depara com uma avalanche de preconceitos dos moradores locais.

O filme é ganhador de vários prêmios em festivais internacionais e nacionais de cinema, pré-candidato ao Oscar e recebeu o apoio da crítica cinematográfica, que define o filme como “informativo e fascinante”, além de trazer um pouco da representatividade transgênero que havia muito tempo não se via no cinema brasileiro. 

Por: Allan Potter

Revisão: Jáder Cavalcante

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