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Em entrevista à Rádio Universidade, reitor Natalino Salgado e o epidemiologista Antônio Augusto falam sobre os reflexos da pandemia no Maranhão

publicado: 04/03/2021 19h44, última modificação: 04/03/2021 21h47

Na quarta-feira, 3, a Rádio Universidade FM 106,9 entrevistou o reitor Natalino Salgado e o epidemiologista e o professor do Departamento de Saúde Pública e do Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal do Maranhão Antônio Augusto Moura da Silva, sobre o cenário da covid-19 no Maranhão e as projeções para os próximos dias.

O epidemiologista frisou alguns pontos da sua apresentação sobre a conjuntura atual da pandemia da covid-19 e seus reflexos no estado, realizada na terça-feira, 2, com a comunidade acadêmica. “Aqui, na Grande Ilha, a taxa de ocupação dos leitos de UTI permanece bem alta, em 91%, e a taxa de ocupação de leitos clínicos, em 70%, embora, nos últimos dias, tem sido ampliado o número de leitos. Entretanto o número de casos está aumentando, a taxa de ocupação continua alta, e alguns hospitais privados já estão vivendo saturação do serviço de saúde”, apontou.

Segundo o reitor Natalino Salgado, a UFMA foi a primeira instituição de ensino a decretar a suspensão de todas as atividades no início da divulgação da disseminação do coronavírus. Hoje, as atividades seguem em formato remoto ou híbrido. “Estamos seguindo o projeto regular híbrido e remoto na Universidade, guardando sempre as condições sanitárias e o cuidado da preservação da vida”, disse o reitor.

Sobre as pressões dos discentes dos cursos da área da saúde que requerem aulas práticas, o reitor foi enfático: “Estamos vivendo num cenário mais preocupante, porque esta segunda onda da covid-19 está se apresentando bem mais grave do que a primeira, e, seguindo as recomendações do nosso epidemiologista, este não é o momento para reduzir as medidas de proteção contra a disseminação do vírus”, declarou.

Ouça a entrevista na íntegra

Por: Maiara Pacheco

Produção: Marcos Paulo Albuquerque

Revisão: Jáder Cavalcante

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