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Curso de Farmácia da UFMA realiza programação em alusão ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

publicado: 22/05/2023 15h23, última modificação: 25/05/2023 09h01
Curso de Farmácia da UFMA realiza ação em alusão ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos

Na última sexta-feira, 19, a Coordenação do Curso de Farmácia da Universidade Federal do Maranhão, juntamente com a Superintendência de Ações de Saúde e o Programa de Educação Tutorial em Saúde da UFMA, realizou uma programação em alusão ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. A data foi criada com a finalidade de alertar a população quanto aos riscos à saúde causados pela automedicação, tendo por seu principal objetivo ressaltar o papel do uso indiscriminado de medicamentos e a automedicação como principais responsáveis pelos altos índices de intoxicação por remédios.

A ação, que tinha como nome farmácia solidária, ofertou, durante toda a tarde, vacinação, com a parceria do projeto Universidade Promotora de Saúde, teste para hanseníase, teste para covid-19, consulta médica, além de exposições de como usar, armazenar e descartar medicamentos. 

A professora Patrícia de Maria Silva Figueiredo, coordenadora do Curso de Farmácia e responsável pelo evento, pontuou sobre a farmácia básica e sua importância não só para alunos e servidores, como também para os funcionários terceirizados que atuam no prédio. “São pessoas com quem convivemos o tempo todo, só que percebemos, com a própria demanda deles, que, muitas vezes, eles passam despercebidos, e acabam por vezes sendo bastante desassistidos, levando em consideração que trabalham muitas vezes com materiais infectocontagiosos, sendo perigoso para eles”, expôs. 

A aluna Sabrina Luiza Vila Mendonça explica que o descarte de medicamentos tem sua importância, porque, se não for feito de maneira correta, pode causar contaminação dos lençóis freáticos. “Nós sabemos que, em geral, a população não descarta os seus medicamentos de maneira correta. Seja no vaso sanitário, na pia ou no lixo comum, isso gera um problema para o ambiente, que será revertido também para um problema de saúde populacional”, analisou.

A ação também viabilizou consultas dermatológicas para a identificação de casos de Hanseníase. A doutora Conceição, médica da Vigilância Epidemiológica do programa de controle da doença, ressalta o potencial mutilador trazido pela infecção, causando por vezes deformidades. “Nós queremos alcançar essa população antes que a pessoa apresente algum grau de incapacidade que é justamente o que causa o estigma, o que rotula, a pessoa como um portador de hanseníase, as sequelas”, finalizou.

 

Por: Juan Terra

Fotos: Karla Costa 

Produção: Alan Veras 

Revisão: Jáder Cavalcante

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