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Conhecimento ancestral na qualidade de vida quilombola foi tema de aula transmitida no Canal Institucional da UFMA no Youtube

publicado: 10/11/2021 16h01, última modificação: 11/11/2021 20h34

Foi ministrada, virtualmente, nesta segunda-feira, 7, a décima aula de uma disciplina do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e reuniu a Universidade Federal do Pará (UFPA), a Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Federal do Maranhão. O evento, promovido pela rede interinstitucional Vozes contra os Genocídios e transmitido no Canal Institucional da UFMA no Youtube, discutiu o tema “Curando com Sabedoria e Ancestralidade: o poder das ervas medicinais para o Bem Viver Quilombola”.

Organizado pela mestranda em Estudos de Cultura Contemporânea Laura Silva e o pelo Quilombo Mata Cavalo, o tema conta também com o apoio do Museu do Holocausto de Curitiba, Comunidade Tradicional de Terreiros Cecrias, povo indígena Chiquitanos da Terra Indígena Vila Nova Barbecho e do Quilombo de Vila Bela da Santíssima Trindade.

De acordo com Laura, as ervas medicinais têm grande poder de cura nas comunidades quilombolas. Ela conta que, apesar de ser uma prática usada pelos ancestrais, é um costume de cura mantido até hoje, e se torna uma temática relevante a ser retratada. “Estamos aqui para poder debater e poder contribuir um pouco com esses conhecimentos, com esses saberes, com esse fazer e esses modos de vida”, ressalta a mestranda.

Segundo a professora Celenita Gualberto, coordenadora estadual da Mulher Quilombola, debater sobre o tema pode ajudar a desfazer estereótipos e quebrar tabus sobre as plantas medicinais, junto com a ancestralidade. “A gente permite que essas vozes, que esses olhares diversos, contemporâneos, possam dialogar, e a gente vai quebrando alguns tabus”, explicou.

Confira a aula no Canal Institucional da UFMA no YouTube:

Por: Andréia Cabral

Produção: Laís Costa

Revisão: Jáder Cavalcante