Centro de Ciências de Codó recebe comitiva da UFMA para discutir a curricularização da Extensão nos cursos do câmpus

Na tarde de quarta-feira, 15, foi realizada uma reunião no Centro de Ciências de Codó sobre o processo de curricularização da Extensão na Universidade Federal do Maranhão – tendo em vista a relação desse trâmite com os cursos do respectivo câmpus. Estiveram presentes na reunião o pró-reitor de Ensino, Romildo Sampaio; o pró-reitor da Agência de Inovação, Empreendedorismo, Pesquisa, Pós-Graduação e Internacionalização (Ageufma), Fernando Carvalho Silva; a pró-reitora de Extensão e Cultura (Proec), Josefa Melo Bentivi Andrade, mais conhecida como Zefinha Bentivi; o superintendente de Infraestrutura da UFMA, o professor Wener Santos; a diretora em exercício do Centro de Ciências de Codó, Lucinete Fernandes Vilanova; a diretora de Extensão da Proec, Li-Chang Shuen; o chefe da Divisão de Extensão da Proec, Alden Makel Pontes Almeida; e a pedagoga da Divisão de Projetos Pedagógicos de Cursos da Proen, Hadria Samille Palhano Galvão.

A professora Zefinha Bentivi enfatizou que a UFMA busca receber a visão dos professores sobre a curricularização da Extensão de modo a construir o melhor modelo para todos os câmpus. “Essa é a essência de um trabalho de gestão, que, antes de ser de sistema, é com pessoas. A Universidade, por meio da Proec, tem esse olhar cuidadoso de ouvir, de discutir, dialogar. Uma universidade plural se faz assim com diálogo, com interação. Essa é a recomendação da nossa administração superior, e nós cumprimos regiamente essa proposta, pois o encontro, este diálogo, a construção coletiva é o que nos garante sermos uma universidade pública plural e democrática”, declarou.

Camila Campelo de Sousa, professora e coordenadora do curso de Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Naturais – Biologia comentou que, em seu respectivo curso, já há avanços para essa proposta. Os outros dois cursos do câmpus, a Licenciatura Interdisciplinar em Ciências Humanas – História e Pedagogia também estão em trâmites. “Factualmente, nosso curso aprovou, em nível de colegiado, nosso novo Projeto Pedagógico, em que já está inclusa a curricularização da Extensão. Vamos trabalhar em forma de unidade curricular de extensão, em que, das 3.640 horas da carga horária total do curso, 360 serão para a extensão. Nossos professores vão cadastrar os projetos no Sigaa, os nossos alunos vão se inscrever. Após a emissão da declaração, vão enviar o nome do coordenador de extensão do curso que vai fazer a validação via sistema”, revelou, citando o Projeto Pedagógico de Curso (PPC).

O pró-reitor de Ensino, Romildo Sampaio, mencionou que, na ocasião da realização das colações de grau, a comitiva organizou os encontros com os professores para fortalecer o diálogo com os câmpus. “Estamos aproveitando este momento festivo de colação de grau para conversar com os cursos por meio das coordenações, dos núcleos docentes estruturantes, fazendo uma força conjunta da Pró-Reitoria de Ensino com a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura para levar um tema muito importante, da curricularização da Extensão. Temos três cursos aqui em Codó, que estão do meio pro final da reformulação de seus projetos pedagógicos de curso, então agora dividimos nossas equipes, em que a Proec faz atendimento voltado para a operacionalização da Extensão, e a Proen atende mais a parte relacionada aos aspectos didáticos e pedagógicos dos PPCs”, afirmou.

Fernando Carvalho, pró-reitor da Ageufma, pontuou que a ocasião também serviu para tirar algumas dúvidas sobre curricularização e dar alguns informes sobre os avanços da Universidade e as propostas que serão executadas este ano. A professora Li-Chang Shuen, diretora de Extensão da Proec, avaliou que as ações de curricularização visam também à melhoria na progressão docente: “A gente tem um sistema de progressão docente bem avançado hoje, mas há certo desequilíbrio entre a quantidade de pontos que podemos fazer na pesquisa e ensino em relação à extensão. Com a curricularização da extensão, mais professores farão atividades extensionistas, mais ações serão demandadas. Então também precisamos refletir isso no ganho de pontuação para que possamos progredir na carreira, que é longa, demoramos em média 25 anos para chegar ao topo, e tudo o que fazemos na universidade tem pontuação. O peso da extensão, por enquanto, ainda é menor do que o ensino e a pesquisa, mas, com a curricularização, a tendência é que isso mude e aumente bastante o peso da extensão dentro dos processos de progressão”.

Veja as fotos da reunião:

Por: Luciano Santos

Fotos: Luciano Santos

Revisão: Jáder Cavalcante