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Alunos de Teatro e Comunicação promovem nesta quarta-feira, 16, o Festival Afrofecho, em comemoração ao Dia da Consciência Negra

publicado: 16/11/2022 11h16, última modificação: 18/11/2022 01h52

Em alusão à data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, será promovido, no Tebas – Bar e Café, Centro, próximo à Fonte do Ribeirão, nesta quarta-feira, 16, a partir das 19h, a primeira edição do Festival Afrofecho – Arte, Música, Performance e Poesia, organizado pelos alunos do curso de Comunicação do Câmpus São Luís Hemylly Mendes e Emerson Diniz; pelo aluno de Teatro Cadu Marques e pela produtora cultural Nádia de Cássia.

O Festival Afrofecho tem por objetivo evidenciar a importância de eventos criados e executados por pessoas negras, a fim de conectar essas pessoas às suas raízes e cultura ancestral por meio da arte. “Temos uma programação diversa e completa, que pretende marcar a noite do dia 16 no Tebas. AfroFecho vem chegando e vem para ficar na cena cultural do Maranhão. Precisamos de mais projetos como esse no nosso estado, que deem espaço para artistas pretas e pretos e os incentivem no que eles produzem”, declarou Cadu Marques.

A programação do Festival, que contempla diversas linguagens de arte, é, de acordo com os organizadores, composta por artistas que são símbolo de resistência cultural na cidade: Biel Baby Vyper, Enme Paixão, Dj Fê Marques, O’Shoock, DJ Haviz, grupo Mestra Roxa e as Caixeiras, entre outros.

Confira a programação completa da primeira edição do Festival Afrofecho no Instagram

Saiba mais

O Dia da Consciência Negra, data que recorda o dia em que Zumbi dos Palmares foi assassinado, em 20 de novembro de 1695, surgiu por iniciativa do Grupo Palmares, fundado em 1971 por universitários negros, em Porto Alegre. Um dos objetivos do grupo era refletir sobre a situação dos negros no Brasil, em que se reuniam para falar sobre a não representatividade do dia 13 de maio para a comunidade, data em que foi sancionada a Lei Áurea, que abolia a escravidão no Brasil. Zumbi foi líder do Quilombo de Palmares e lutou contra a escravidão até o fim de sua vida.

Por: Marcos Augusto        

Produção: Alan Veras

Revisão: Jáder Cavalcante

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