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MÉTODO DE PREPARAÇÃO DE PASTA ENZIMÁTICA CONTENDO TRIPSINA E BIOSSENSOR CONTENDO A PASTA ENZIMÁTICA PARA DETECÇÃO DE METAIS PESADOS E FERRO
Nº do depósito: BR 10 2017 018722 5
Data do depósito: 31/08/2017
Status: Concedida
Data da concessão: 19/12/2023
Titular(es): UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO
Inventores: ISABELA GUTERRES PINTO PAULO; NATHALIE EMANNUELLE GOMES LINHARES; TALITA DA SILVA ESPÓSITO; GILVANDA SILVA NUNES; LAIANE ARAÚJO DA SILVA SOUTO
Inovação tecnológica que utiliza uma enzima extraída do peixe-pedra (Genyatremus luteus) para criar um biossensor portátil, sensível e de baixo custo, capaz de detectar metais pesados e ferro em níveis traço em amostras ambientais.
Problema Solucionado
A detecção de metais pesados tradicionalmente depende de métodos complexos, caros e que exigem laboratório. A tripsina comercial, usada em outros biossensores, é importada e de alto custo. Esta invenção supera essas barreiras ao utilizar uma fonte enzimática local e abundante, criando um dispositivo acessível para monitoramento ambiental rápido e preciso, tanto in loco quanto em laboratório.
Benefícios / Vantagens
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Baixo Custo: Utiliza uma enzima extraída de um peixe comum na costa brasileira, substituindo enzimas comerciais importadas e caras.
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Alta Sensibilidade: Detecta metais como Zinco (Zn), Mercúrio (Hg) e Ferro (Fe) em concentrações extremamente baixas (sub-partes por bilhão).
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Portabilidade: O biossensor, quando acoplado a um potenciostato portátil, permite análises rápidas diretamente no campo.
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Operação Eficiente: Opera com um potencial de trabalho muito baixo (cerca de 13 mV), minimizando interferências e ruídos.
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Estabilidade: A pasta enzimática e o biossensor podem ser armazenados refrigerados por até 4 meses sem perda significativa de atividade.
Aplicações
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Monitoramento ambiental de águas (rios, lagos, mares, efluentes).
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Detecção de contaminação por metais pesados em solos e sedimentos.
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Análise de alimentos e amostras biológicas.
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Fiscalização e controle de qualidade ambiental in loco.