Notícias

STED promove integração entre vigilância, atenção primária e academia para fortalecimento das ações contra a tuberculose

publicado: 30/06/2025 10h52, última modificação: 02/07/2025 09h20
Encontro reuniu profissionais da saúde, agentes comunitários e estudantes de medicina.
SES NA STED

A integração entre o ensino, a atenção primária e a vigilância em saúde esteve no centro do encontro realizado na quinta-feira, 26, no auditório da Superintendência de Tecnologia Educacional (STED/UFMA). A atividade, fruto de articulação da professora Judith Pinho, docente do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e diretora da Divisão Pedagógica da STED/UFMA, reuniu estudantes de medicina da universidade, Agentes Comunitários de Saúde (ACS), enfermeiros e representantes da vigilância epidemiológica de São Luís para dialogar sobre estratégias de enfrentamento à tuberculose.

A proposta do encontro nasceu da aproximação entre a universidade e a equipe do Centro de Saúde Vila Bacanga, com foco na Capacitação em Ambiente de Trabalho. Segundo Neusa Amorim, enfermeira e responsável técnica pelo programa municipal de controle da tuberculose da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) de São Luís, esse tipo de ação é essencial para tornar a tuberculose visível e enfrentada de forma integrada.

“Quando encontramos a academia formadora, a atenção primária e a vigilância, conseguimos expandir nosso conhecimento. O aluno sai capacitado, o profissional do território fortalece sua atuação e conseguimos monitorar melhor os indicadores da doença”, destacou Amorim.

A parceria com a UFMA não é recente, como explica a enfermeira Daniele de Mesquita Araújo, responsável técnica do Centro de Saúde Vila Bacanga.

“A gente já tem esse elo com a universidade. Os alunos de odontologia e medicina fazem estágio conosco. Esse encontro reforça esse laço e nos ajuda a alinhar com os ACS como abordar o paciente com tuberculose, que ainda é uma doença cercada por estigmas”, ressaltou.

Acadêmica do décimo período de Medicina da UFMA, Maria Caroline destacou a importância da vivência em campo. “Durante o período de internato na Saúde Coletiva, é essencial termos esse contato com os profissionais da rede. Os ACS nos trazem a realidade do território e, a partir disso, conseguimos construir um repertório que vai fazer diferença na nossa atuação futura”, apontou a estudante.

Para a professora Judith Pinho, o encontro é uma amostra concreta dos benefícios da articulação entre universidade e rede de serviços e reafirma o compromisso da universidade com ações de extensão e integração comunitária. “Quando o ensino se conecta diretamente com as práticas de cuidado e vigilância, todos ganham - a formação dos nossos estudantes, o fortalecimento da rede e, principalmente, os usuários do SUS”, frisou.

registrado em: