Notícias
II Encontro de coordenadores e tutores dos pólos de EAD fez parte das comemorações dos 43 anos
publicado:
06/10/2009 00h00,
última modificação:
02/12/2021 09h50
A educação a distância (EaD) começou a ganhar força com a criação da Universidade Aberta do Brasil (UAB) em 2005 pelo Ministério da Educação. O objetivo geral é expandir os cursos de nível superior pelo interior do Brasil. Tal modalidade de ensino sustenta-se na parceira entre as universidades públicas e as prefeituras: as primeiras fornecem os professores e tutores para lecionarem as disciplinas; já os governos municipais disponibilizam a infra-estrutura básica para o andamento dos cursos, como salas de aula e de informática, laboratórios, etc.
Atualmente, estão em andamento 29 pólos da UAB, sendo que a UFMA participa de 13 desses, com os cursos de Teatro, Biologia, Química, Matemática, Pedagogia, Física, Administração, Artes visuais e Informática. Mais dois estão em vias de fazer parte do rol de cursos disponibilizados pela instituição: Biblioteconomia e Filosofia. A expectativa da UFMA, segundo o Prof Othon Bastos Filho, diretor do Núcleo de Educação a Distancia da UFMA, é que a instituição esteja em aproximadamente 25 pólos em 2010. Para ele, o II Encontro é uma oportunidade ímpar para que os coordenadores se encontrem, bem como para a integração dos mesmos. Outro ponto positivo do Encontro é a inserção desses profissionais enquanto membros da Universidade e do projeto de educação a distância.
A EaD propicia inúmeras vantagens, dentre elas, a possibilidade do aluno poder fazer um curso superior sem se deslocar para outro município e a adequação do horário de estudo ao seu ritmo de vida. Em contrapartida, sem o apoio das prefeituras para a estruturação dos cursos nos municípios e a dificuldade de encontrar profissionais qualificados para a função de tutoria presencial, os cursos tem seu andamento prejudicados. Para o coordenador da graduação em Química a distância, Joacy Lima, quando faltam parcerias os obstáculos são maximizados principalmente para cursos como Química, Biologia e Física, pois 20% das aulas são laboratoriais.
Dentre os efeitos positivos do II Encontro, Othon Bastos Filho destacou que o preconceito contra a EaD é minimizado em um evento como esse, já que coordenadores e tutores vêem como o processo é feito, desde a produção de tecnologia, confecção de material didático, melhorias na formação de tutores, etc., repassando as impressões para seus alunos.
Lugar: ASCOM/UFMA
Texto: Elthon Aragão
Última alteração em: 05/10/2009 00:00