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Dia da Gestante: entidade alerta para risco de diabetes gestacional evoluir para diabetes tipo 2; entenda sobre Diabetes Mellitus na capacitação ofertada pela UNA-SUS/UFMA

publicado: 16/08/2022 09h31, última modificação: 17/08/2022 17h09
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No Dia da Gestante, comemorado nesta segunda, 15, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) alerta para uma das complicações mais comuns na gravidez: o diabetes mellitus gestacional. Estima-se que o problema atinja cerca de 18% das grávidas, ou seja, uma a cada seis grávidas no Brasil podem apresentar esse diagnóstico.

Condição temporária gerada pelas mudanças no equilíbrio hormonal durante a gravidez, a diabetes gestacional ocorre porque, em algumas mulheres, o pâncreas não funciona direito na gestação. Normalmente, o órgão produz mais insulina que o habitual nesse período para compensar os hormônios da placenta que reduzem a substância no sangue. No entanto, em algumas gestações, o mecanismo de compensação não funciona, elevando as taxas de glicose.

O problema pode causar complicações tanto para a mãe como para o bebê. No curto prazo, a doença pode estimular o parto prematuro e até a pré-eclâmpsia. O bebê pode nascer acima do peso e sofrer de hipoglicemia e de desconforto respiratório.

O diabetes gestacional normalmente desaparece após o parto, mas pode deixar sequelas duradouras. As mulheres com o problema têm mais chance de progredirem para o diabetes mellitus tipo 2. As crianças também têm mais chances de desenvolverem a doença e de ficarem obesas.

A SBD alerta que as mulheres diabéticas tipo 1 ou 2 que engravidam não são consideradas portadoras de diabetes gestacional porque essa doença só aparece após o início da gravidez. As mulheres com altos níveis de glicemia na gestação devem fazer um novo teste de sobrecarga de glicose seis semanas depois de darem à luz.

PERFIL – Em todo o mundo, o problema afeta cerca de 15% das gestações, segundo a International Diabetes Federation, o que representa 18 milhões de nascimentos por ano. No entanto, a prevalência varia conforme a região, indo de 9,5% na África para 26,6% no Sudeste Asiático. No Brasil, estima-se que a prevalência é de 18%.

Para prevenir a doença, as mulheres devem prestar atenção a fatores de risco: história familiar de diabetes mellitus; glicose alterada em algum momento antes da gravidez; excesso de peso antes ou durante a gravidez; gravidez anterior com feto nascido com mais de 4 quilos; histórico de aborto espontâneo sem causa esclarecida; hipertensão arterial; pré-eclâmpsia ou eclampsia em gestações anteriores; síndrome dos ovários policísticos e uso de corticoides.

CAPACITAÇÃO – Com carga horária de 30 horas, gratuito e 100% online, a UNA-SUS/UFMA oferta o curso Descompensação do Diabetes Mellitus e alterações agudas da Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). As matrículas podem ser realizadas no site unasus.ufma.br e ficam disponíveis até 4 de janeiro.

Durante a jornada de aprendizagem, o estudante terá acesso a diversos suportes educacionais, como: recursos multimídias, cartilhas, infográficos, apresentações e e-books interativos. Como público-alvo da capacitação estão profissionais de saúde e gestores que atuam na APS, além de técnicos, acadêmicos e demais interessados nas temáticas abordadas pela capacitação.

A oportunidade educacional é fruto da parceria entre o Ministério da Saúde e a Universidade Federal do Maranhão, por meio da Diretoria de Tecnologias na Educação (DTED/UFMA), Universidade Aberta do SUS (UNA-SUS) e Grupo SAITE (CNPq/UFMA). O certificado é gratuito e validado pela Universidade Federal do Maranhão.

Com informações da Agência Brasil.

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