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PROTAGONISMO DA PESSOA IDOSA

Programa da 106 com foco em comunicação pública integra programação de conferência

publicado: 26/08/2025 13h08, última modificação: 26/08/2025 13h08
Pesquisa destaca experiência do programa Vida Ativa, da Rádio Universidade FM, como ferramenta de inclusão e cidadania

Nesta quinta-feira, 28 de agosto, às 10h30, no Rio Poty Hotel, em São Luís, será apresentado o trabalho “O Protagonismo da Pessoa Idosa na Comunicação Pública: A experiência do programa de rádio Vida Ativa”, de autoria do mestrando do Programa de Pós-Graduação em Comunicação Profissional (PPGCOM-Pro) da Universidade Federal do Maranhão (UFMA), Raphael Garreto de Sousa.

 

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O estudo foi selecionado para compor a mostra da VI Conferência Estadual dos Direitos da Pessoa Idosa, evento que reúne iniciativas voltadas à promoção dos direitos e da qualidade de vida da população idosa no Maranhão.

 

A pesquisa analisa o papel do programa de rádio "Vida Ativa", exibido pela Rádio Universidade FM 106,9, como um instrumento de comunicação pública voltado à valorização e escuta ativa da pessoa idosa. Produzido em parceria com a Universidade da Terceira Idade (UNITI), vinculada à Pró-Reitoria de Extensão e Cultura da UFMA e ao Serviço Social do Comércio (SESC), o programa está no ar há 28 anos, aos sábados, às 8h.

 

Segundo o autor, diretor e apresentador do programa, o Vida Ativa se consolida como um espaço de escuta, participação social e divulgação das experiências de vida dos idosos, promovendo o engajamento desse público em pautas relacionadas a saúde, bem-estar, lazer, infraestrutura e cidadania.

 

“A Comunicação Pública, quando voltada para o idoso, contribui para seu protagonismo social. O Vida Ativa cumpre esse papel ao abrir microfones para as histórias e demandas dessa população, além de aproximar instituições públicas e sociais do debate sobre envelhecimento”, explica Raphael.

 

Raphael Garreto em entrevista ao repórter Borges Júnior

 

O estudo utilizou uma metodologia qualitativa, aliando revisão teórica sobre comunicação e envelhecimento, análise de pautas do programa e a própria vivência do pesquisador como produtor e apresentador.

 

A conclusão aponta que o programa é um exemplo prático de como a mídia pode fortalecer os direitos da pessoa idosa e ampliar sua participação na construção de políticas públicas.

 

Crescimento da população idosa exige novas políticas

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que o número de brasileiros com mais de 65 anos cresceu 57,4% entre 2010 e 2022, representando mais de 10% da população.

 

No Maranhão, 11,7% da população têm mais de 60 anos e a projeção é que esse número chegue a 39,7% até 2070.

 

Esses números reforçam a necessidade de políticas públicas voltadas especificamente para essa faixa etária, incluindo educação, saúde, comunicação e inclusão social.

 

Para o pesquisador, programas como o Vida Ativa ajudam a preencher essa lacuna, atuando como canais de escuta, visibilidade e participação ativa da pessoa idosa na sociedade.

 

Confira entrevista com o mestrando Raphael Garreto de Sousa sobre a experiência do programa "Vida Ativa”:

 

 

[Borges Júnior]

 

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