Pesquisadora produz bebida probiótica com amêndoas de coco babaçu

O Coco Babaçu é uma fruta de grande importância econômica e social. Nativo da Mata dos Cocais, é fonte de renda de diversas famílias do estado e representa grande contribuição para a economia maranhense. 

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Diante disso, a Profa. Dra. do Curso de Engenharia de Alimentos, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) - Campus Imperatriz, a 626 quilômetros de São Luís, Ana Lúcia Fernandes Pereira, buscou utilizar o coco babaçu como base para uma bebida probiótica.

O projeto intitulado “Bebidas Mistas Probióticas a Base de Extrato Hidrossolúvel de Coco Babaçu e Frutas e seu Processo de Obtenção” propôs a criação de uma bebida que fosse mais acessível para pessoas com intolerância à lactose ou alérgicas à leite.

A questão sensorial foi muito importante ao longo do desenvolvimento da bebida, por isso foram feitas misturas com o Caju

Para o desenvolvimento dessa bebida, a pesquisadora fez um levantamento com mais de 300 consumidores, que associaram o produto às necessidades de saúde e a características sensoriais atrativas. Além disso, também questionou que outras frutas os consumidores gostariam de saborear na bebida probiótica. Quarenta por cento das respostas apontaram para o caju, o que validou a escolha da pesquisadora para a mistura.

Ainda na fase de patenteamento, as perspectivas futuras do estudo envolvem ampliar a diversidade de sabores da bebida por meio da experimentação de outros frutos da Amazônia Legal. A avaliação de outros microrganismos de ação probiótica também é uma meta para o futuro.

Outra mistura aplicada na bebida foi com Buriti

“As bebidas probióticas tem como benefício ajudar a equilibrar a microbiota intestinal e reduzir a Intolerância à Lactose. Podendo também diminuir os níveis de colesterol, fortalecer o sistema imunológico e prevenir Infecções. O meu interesse por esse estudo foi ampliar a oferta dessas bebidas para pessoas com intolerância à lactose ou que são vegetarianas por meio de uma base vegetal”, disse a Profa. Ana Lúcia Fernandes. 

O projeto venceu o Prêmio FAPEMA 2024 na categoria Inovação Tecnológica.

Confira!

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2025