O que faz um profissional formado em estudos africanos e afro-brasileiros?

São profissionais para a docência nos anos finais do ensino fundamental na área das Ciências Humanas (História, Geografia, Filosofia e Sociologia), no ensino médio, na área de História, e para atuação nas secretarias municipais e estaduais de educação. 

O curso reúne conhecimentos das Ciências Humanas com o objetivo de aplicá-los no ensino de história da África e de cultura africana e afro-brasileira.

O que você aprende?

Durante a formação, o aluno vai ter contato com disciplinas como ‘’África I: historiografia, sociedades e culturas da antiguidade’’, ‘’África III: Colonialismo, Independência e Formação da África Contemporânea’’ e ‘’ História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena’’. O objetivo do curso é fazer o aluno compreender as particularidades das relações étnico raciais no Brasil, refletir sobre a representação da população negra nos materiais didáticos para assegurar uma educação para a igualdade étnico-racial, compreender e reconhecer o processo histórico de construção do conhecimento de diferentes grupos sociais etc.

Por que fazer na UFMA?

A UFMA foi pioneira ao abrir este curso no Brasil inserindo-se nas lutas e proposições para inserção da História e Cultura Africana e Afro-Brasileira e de ações inovadoras em suas atividades de ensino, de pesquisa e de extensão. 

E depois de formado?

O profissional poderá atuar em estabelecimentos de Ensino Fundamental e Médio públicos e privados, bem como secretarias estaduais e municipais de educação.

Qual a duração do curso?

O curso oferta 40 vagas anuais, no turno noturno, com entrada no primeiro semestre e tem duração de oito semestres (4 anos).

Onde encontrar na UFMA?

A coordenação do curso fica localizada no Centro Pedagógico Paulo Freire, na Cidade Universitária Dom Delgado, Câmpus de São Luís.

Depoimentos

“O curso me trouxe perspectivas ampliadas da vida, das sociabilidades humanas e têm sido força motriz na desconstrução de posturas engessadas e desumanizadoras, geradas pelo racismo, sexismo, e outras mazelas sociais construídas como pilares que estruturam as sociedades.”

Amilton Melo, aluno.

“Temos trabalho de campo, em museus, comunidades quilombolas, etc. São desenvolvidos muitos eventos culturais envolvendo a sociedade em nossas atividades interdisciplinares. O trabalho de campo é fundamental em áreas disciplinares como a Biologia, a Geologia, Geografia, mas também em áreas como a nossa - História. Tem um grande valor didático e também pessoal, uma vez que permite, através do contato com o meio físico e social, viver a experiência de outras realidades, a aquisição de outros saberes, e por que não dizer, de novos sentimentos?.”

Ildean Nascimento, aluna.

“Tive a oportunidade de realizar estudos de campo na Cidade de Praia, capital de Cabo Verde, um país pertencente ao continente africano. Foi um aprendizado muito rico onde, em uma semana, trocamos experiências culturais e debatemos os problemas sociais que são comuns a nós e ao povo daquele país africano.”

Luiz Carlos Chaves, aluno.

Fotos:

Aula inaugural proferida pela ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Profa. Dra. Nilma Lino Gomes, no dia 5 de maio de 2015 no Auditório Central da Reitoria.

Semanas Interdisciplinares LIESAFRO 2015 A 2019

II Semana Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-brasileiros. Conferência da escritora Conceição Evaristo em 04 de abril de 2016.

Discentes apresentando trabalhos na VI Semana Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-Brasileiros “Mulheres Negras, Militância e Produção do Conhecimento” 21 de novembro de 2017 – Auditório Mário Meirelles – Centro de Ciências Humanas/UFMA