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Tradição, fé e arte coral emocionam público no Recital de Páscoa 2025 da UFMA

publicado: 17/04/2025 10h09, última modificação: 17/04/2025 10h09
Evento reuniu sete corais maranhenses no Cineteatro Aldo Leite e promoveu uma celebração musical da espiritualidade e da diversidade artística.
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SÃO LUÍS – Em uma noite marcada por emoção, espiritualidade e excelência musical, a Universidade Federal do Maranhão (UFMA), por meio da Diretoria de Assuntos Culturais da PROEC, promoveu o tradicional Recital de Páscoa 2025, no dia 15 de abril, às 19h, no Cineteatro Aldo Leite, localizado no histórico Palacete Gentil Braga. O evento, de entrada franca e aberto à comunidade, reuniu sete grupos corais com expressiva atuação no cenário cultural maranhense, reafirmando o papel da universidade na difusão da música coral como instrumento de formação humana, artística e cidadã.

Com um repertório sacro que dialogou com diferentes tradições cristãs, o Recital contou com a participação dos corais São João, Kayrós, UFMA, Madrigal Olga Mohana, Nossa Voz, Brilho Celeste e Santana, sob a regência de maestros e maestrinas de destaque no panorama musical do estado. O público presente foi agraciado com composições de John Rutter, Mozart, Gordon Young, Palestrina, Anton Bruckner, José Maurício Nunes Garcia, Gabriel Fauré, entre outros.

 Solistas Rose Nogueira, Eli Mendonça e Cláudia Garcez encantaram o público com interpretações tocantes e tecnicamente apuradas. O Coral São João, sob regência de Fernando Elias Mouchrek, emocionou com “All Things Bright and Beautiful”, de Rutter, e “Aleluia, Cristo Vive”, de Gordon Young, além de “Pai Nosso”, de Padre Marcelo, em arranjo de Angélica Marques, seguido por “Ave Verum” e “Laudate Dominum”, de Mozart.

O Coral Kayrós, grupo jovem da Paróquia de São Cristóvão, sob a batuta do maestro Elisson Soares, apresentou as peças “Pie Jesu”, de Victor C. Johnson, e “Salmo 23”, de Flávio Santos. Em seguida, o Coral da UFMA e o Madrigal Olga Mohana, dirigidos pela maestrina Angélica Vieira da Silva Marques, interpretaram as obras “Adoramus”, de Palestrina, e “Locus Iste”, de Bruckner, reafirmando o compromisso da UFMA com a excelência artística e a formação extensionista.

O Coral Nossa Voz, da Paróquia Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, regido por Alan Ribeiro Coelho, apresentou “Kyrie Eleison”, de Serban Nichifor, e “Kumbaya”, tradicional africano, em arranjos contemporâneos. Na sequência, o Coral Brilho Celeste, com direção do maestro Gessé Santos, entoou “Tu és Digno”, de Cindy Berry, e “Amar a Deus”, de Mark Hayes, unindo tradição evangélica e técnica coral refinada.

Encerrando o recital, o Coral Santana, regido por Diógenes Araújo, interpretou “Sepulto Domino”, de José Maurício Nunes Garcia, e “Cantique de Jean Racine”, de Gabriel Fauré, numa performance que destacou a riqueza do patrimônio coral brasileiro e europeu.

Corais celebram histórias e trajetórias marcantes

Os corais participantes carregam consigo histórias significativas. O Coral São João, por exemplo, celebrou seus 48 anos de fundação em 2025, com um histórico de apresentações nacionais e internacionais. Já o Coral UFMA, com 51 anos de existência, mantém o perfil de projeto extensionista, integrando a comunidade acadêmica e externa em torno da prática musical.

Formado em 2023, o Coral Kayrós é uma iniciativa da Pastoral da Música Litúrgica da Paróquia São Cristóvão. Já o Nossa Voz, fundado em 2016, e o Brilho Celeste, de 1989, representam o vigor da música sacra no meio eclesiástico. O Coral Santana, mais recente entre os grupos, teve origem em ações formativas da Paróquia de Santana e atua desde 2019.

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