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Júri técnico do Guarnicê 2020 é composto por cineastas premiados

por Paulo Vinicius Coelho publicado: 15/10/2020 13h22, última modificação: 08/05/2021 11h01
Público do festival também terá a oportunidade de premiar os melhores filmes. A votação ficará disponível entre os dias 14 e 21 de outubro.
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Sabrina Fidalgo, uma das juradas do Guarnicê

Os 51 filmes selecionados para o 43° Guarnicê passarão pela avaliação técnica de seis jurados. Três jurados vão avaliar os filmes nacionais e outros três, maranhenses, vão julgar os filmes locais. O festival também terá júri popular, constituído pelos espectadores mediante votação na plataforma guarnice.ufma.br

Nacionalmente, nove filmes disputarão o Troféu Guarnicê de melhor longa-metragem. A obra escolhida ganha R$13.000 dedutíveis de impostos. O melhor curta-metragem nacional será premiado com R$10.000.

A Assembleia Legislativa do Maranhão vai premiar o melhor filme realizado por maranhenses com dez salários mínimos dedutíveis de impostos, considerando as categorias: melhor curta-metragem maranhense eleito por júri técnico e melhor filme longa-ou curta-metragem maranhense eleito por júri popular.

O júri popular vai premiar o melhor longa-metragem nacional com R$4.000 e o melhor curta com R$3.000. Para votar, basta acessar a página do filme escolhido e clicar no link de votação disponibilizado logo abaixo do player.

O Troféu Guarnicê também deve ser atribuído para: melhor direção; melhor roteiro; melhor direção de fotografia; melhor montagem/edição; melhor trilha sonora original; melhor desenho de som; melhor direção de arte; melhor ator; melhor atriz; melhor ator coadjuvante; melhor atriz coadjuvante.

Conheça o júri técnico:

Mostra competitiva nacional

José Fernando Peixoto de Azevedo

José Fernando Peixoto de Azevedo é dramaturgo e diretor de teatro e filmes, pesquisador, curador; estudou cinema e filosofia, com doutorado em estética sobre o trabalho de Bertolt Brecht (USP); é professor e diretor da Escola de Arte Dramática, neste momento dá aulas também no Departamento de Cinema, Rádio e Televisão e é orientador no Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas – atividades da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Foi fundador e diretor artístico do Teatro de Narradores e colabora com o grupo Os Crespos. Dirigiu recentemente as peças Navalha na Carne Negra  e As mãos sujas. Organizou alguns livros e é autor de diversos ensaios publicados; lançou, em 2018, o panfleto Eu, um crioulo, pela editora n-1. Atualmente organiza uma coleção de livros sobre pensamento anticapitalista/antirracista, pela editora Cobogó.

Carol Benjamin

Carol Benjamin é diretora do longa-metragem FICO TE DEVENDO UMA CARTA SOBRE O BRASIL, recém-premiado no IDFA, principal festival de documentários do mundo, com estreia brasileira confirmada na Mostra Competitiva Oficial do Festival É Tudo Verdade 2020. Como produtora e roteirista, Carol lançou três longas documentais nos últimos três anos – entre eles DIVINAS DIVAS, documentário de maior público no Brasil em 2017, ganhador de diversos prêmios, como o Audience Award do Festival South by Southwest (SXSW, Austin, EUA) e o Grande Prêmio do Cinema Brasileiro 2018, entre outros. Junto com as sócias Leandra Leal e Rita Toledo, Carol é criadora, produtora e roteirista da série de ficção A VIDA PELA FRENTE, contratada pela Globoplay/GNT, atualmente em produção pela Daza Filmes.

Sabrina Fidalgo

Sabrina Fidalgo é uma multipremiada diretora e roteirista carioca. Foi apontada pela publicação americana BUSTLE em oitavo lugar como uma das cineastas mais promissoras ao redor do mundo numa lista com 36 diretoras internacionais. Estudou na Escola de TV e Cinema de Munique (Alemanha) e cursou roteiro pela ABC Guionísta España na Universidade de Córdoba (Espanha). Seus filmes já foram exibidos em mais de 300 festivais no mundo. O media-metragem “Rainha” (2016) ganhou  mais de 20 prêmios e foi selecionado para a mostra Perspectives do Festival de Rotterdam. Seu último curta “Alfazema” (2019) ganhou o troféu de Melhor Filme do Júri Popular do 29º Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro, foi duplamente premiado no 52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e é um dos curtas finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro. É colunista do HuffPost Brasil e colaboradora da coluna “Quadro Negro” da Folha de São Paulo.

Mostra competitiva maranhense

Dida Maranhão

Cleonildes Beserra de Magalhães é Dida Maranhão. Premiada Atriz, e Premiada Diretora de Arte. É Roteirista. Atuou em mais de 10 filmes, entre curtas e longas metragens, dentre esses recebeu 3  prêmios como atriz: 2 como Melhor Atriz, e 1 como melhor Atriz Coadjuvante. Tem mais de 10 trabalhos realizados como diretora de Arte, sendo 6 premiações nesta categoria. Sua primeira experiência como Diretora de filmes foi em 2008, de lá pra cá roteirizou e dirigiu 5 curtas metragens, atuou em todos. Sua carreira no Cinema ultrapassa 2 décadas! No Festival Guarnicê foi membro do Júri Técnico da ABD/MA por 6 anos. E foi conselheira de Cultura do Estado do Maranhão no Segmento Audiovisual. Faz palestras em cineclubes, ajudou a criar o "CineClube CESC" no Centro Educacional São Cristóvão.

Stella Lindoso

Foi Professora Substituta do Departamento de Artes/ UFMA e Professora Formadora do Curso de Artes Visuais EAD/UFMA. Atualmente é Professora do Ensino Fundamental - anos finais/ ARTE na Secretaria Municipal de Educação/ SEMED. Graduada em Artes Plásticas e Mestre em Cultura e Sociedade pela Universidade Federal do Maranhão. Fez parte da Curadoria do 40° Festival Guarnicê de Cinema e compôs o Júri Técnico da Mostra Competitiva Maranhense do mesmo festival, em suas 41°e 42° edições. Participou da produção de Mostras Cinematográficas, Workshops e Debates realizados pelo Serviço Social do Comércio/Sesc-MA e, desde 2010, pesquisa Mediação e Recepção do Cinema Brasileiro.

Taciano Brito

Diretor e Fotógrafo, Taciano Brito, cursou Jornalismo e trabalhou em algumas assessorias de comunicação. Fotógrafo profissional desde 2013, trabalhou em vários festivais grandes de música e já realizou 4 exposições fotográficas, no cinema, estreou em 2016 com o curta-metragem de ficção “Carnavalha”, no qual fez a direção de fotografia e assistência de direção. Seu segundo filme, foi o premiado documentário curta-metragem “Marina”, onde assina como diretor, roteirista, diretor de fotografia e editor.Atualmente está em processo de edição do seu primeiro longa-metragem, o documentário Wazayar – Guardiões da Vida, onde assina como diretor e roteirista.