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Fapema celebra vinte anos e homenageia pesquisadores da UFMA
Para além de São Luís
Do câmpus de Balsas, as pesquisas para entender a qualidade dos ecossistemas e da população que depende dos recursos ambientais, da professora Débora Batista Pinheiro Sousa, foram alguns dos destaques que marcam o histórico de pesquisas apoiadas pela Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico do Maranhão (FAPEMA), na área biológica.
Na sua vasta experiência ao longo de dez anos em estudos na área de ecotoxicologia e biotecnologia, a pesquisadora conquistou a menção honrosa no prêmio FAPEMA 2018 na categoria desenvolvimento humano, contribuindo com estudos biológicos e sociais com as comunidades do entorno da cachoeira do Macapá; Menção Honrosa no prêmio FAPEMA 2021, categoria tese de doutorado; Prêmio FAPEMA 2022, categoria tese de doutorado e Prêmio Porto do Itaqui/FAPEMA 2022, categoria tese de doutorado. Além disso, a pesquisadora conta com o apoio de quatro projetos em andamento apoiados pela FAPEMA.
“Sinto-me muito honrada pelo reconhecimento da FAPEMA no Prêmio Tese de Doutorado e Prêmio Porto do Itaqui, ambos no ano de 2022. O apoio da FAPEMA tem sido crucial no desenvolvimento das pesquisas no nosso estado, uma vez que buscamos responder as lacunas da sociedade, trazendo soluções para os desafios atuais”, afirmou a professora.
Ainda no âmbito da biologia, outros dois professores da UFMA também tiveram suas pesquisas reconhecidas: Aramys Silva dos Reis, do Câmpus Imperatriz, e Jorge Luiz Silva Nunes, do Câmpus Bacanga, em São Luís.
“Acho que o reconhecimento é sempre bem-vindo, apesar de trabalharmos sem pensar em recompensa. Quando aparece o reconhecimento, o sentimento é de motivação para continuarmos o trabalho e buscarmos sempre a excelência. Considerando que o reconhecimento parte de uma agência de fomento à pesquisa como a FAPEMA, ele é assimilado, mas prontamente processado em quão importantes são a disciplina profissional e a dedicação na pesquisa, o que justifica o investimento do recurso público e dos interesses dos cidadãos que financiam a ciência por meio dos seus impostos. Assim, espero poder corresponder aos investimentos por muitos anos, principalmente na formação de recursos humanos de qualidade”, avaliou o professor Jorge Luiz Silva Nunes.
Segundo Nunes, a Fapema tem sido fundamental ao Laboratório de Organismos Aquáticos da UFMA porque grande parte dos projetos e bolsas tem sido da Fundação. “Nós temos uma longa história de parceria que pode ser contada em vários tipos de editais, como infraestrutura, produtividade, livros, coleção, estágios, bolsas em todos os níveis de formação, pós-doutorado, professor visitante etc. Em resumo, a nossa história tem sido possível graças aos diversos tipos de apoio que recebemos da FAPEMA. Por fim, acredito que a nossa história também resume a história de muitos laboratórios e pesquisadores maranhenses, mudando patamar da ciência no Maranhão”, contou.
Outros pesquisadores da UFMA que também têm uma história marcante com a Fapema, conquistaram prêmios e seguem suas trajetórias de pesquisa: Márcio Carneiro, João Bottentuit Jr, Luciano Façanha, Manoel Messias, Fernando de Carvalho Silva, Desterro Nascimento, Érika Thomaz e Antonio Moura da Silva.
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Com informações da Revista Inovação
Por: Ingrid Trindade
Revisão: Jáder Cavalcante